Está instalada a polémica com Mahmoud Dahoud. Esta terça-feira, a Federação de Futebol da Síria anunciou que o médio do Estugarda deixou a concentração da equipa por “impossibilidade de aceder às exigências que nos foram transmitidas pelo agente e que iam afetar a equipa nacional”.
Uma acusação que mereceu a resposta do atleta de 28 anos. “Como profissional de futebol experiente, acredito profundamente que todos os jogadores devem ser capazes de dar o seu melhor para honrar o seu país, a sua bandeira e a sua seleção nacional. E para isso, cada jogador deve ser colocado nas melhores condições possíveis, especialmente no relvado. O futebol de alto nível funciona com princípios específicos que devem ser conhecidos, respeitados e cumpridos. Quando não se sente que esses princípios e condições são correspondidos e que as promessas feitas não são cumpridas, é preciso recuar. Se não podemos ser a solução, pelo menos não temos de ser parte do problema”, pode ler-se num comunicado emitido pela assessoria do jogador, que chegou a estar no estágio.
Recorde-se que a Síria defrontou o Myanmar em duas jornadas de qualificação para o Mundial-2026. Dahoud não participou em qualquer partida.