O Bayern e Müller vêm de uma temporada de sucesso, na qual conquistaram o título da Bundesliga na primeira temporada de Vincent Kompany ao comando. Agora, vão para os Estados Unidos com o objetivo de terminar em alta. Para Müller, o Mundial de Clubes é um torneio emocionante, especialmente tendo em vista o Mundial-2026.
"Em primeiro lugar, o facto de ser um torneio global é atrativo e, neste formato, assemelha-se um pouco mais ao Campeonato do Mundo. Em comparação, tínhamos a versão anterior do Campeonato do Mundo de Clubes, que só tinha algumas equipas. Temos de nos familiarizar com o torneio primeiro, mas o facto de se realizar num país onde o Campeonato do Mundo terá lugar no ano seguinte é obviamente muito emocionante para nós", explica Müller.
A venda de bilhetes tem sido relativamente baixa antes do torneio, mas Müller acredita que os adeptos irão comparecer para ver as melhores equipas europeias.
"Com este Campeonato do Mundo de Clubes e estes jogadores e cidades, especialmente os clubes europeus, que têm adeptos em todo o mundo, não só o Bayern, mas todas as outras grandes equipas, desde o Real Madrid às grandes equipas inglesas, os adeptos terão a oportunidade de ver esses jogadores jogar no seu país ou na sua região. Acho que vamos ver um certo nível de euforia que não vemos aqui, onde tudo fica na mesma", continuou.
Kompany e objetivos pessoais
O treinador de Müller, Vincent Kompany, expressou o seu entusiasmo em relação a enfrentar o Boca Juniors da Argentina numa entrevista recente, algo que o avançado também fez.
"Seria um acontecimento se jogássemos contra o Boca Juniors. Interesso-me muito por futebol, e vê-se muito hoje em dia na televisão, na Internet e nas redes sociais no campeonato argentino. Um antigo colega meu, o Micho (Martin Demichelis), foi treinador do River Plate, e quando jogam contra o Boca Juniors é um acontecimento enorme. Quando estes clubes históricos dos países do futebol se defrontam, seja no Brasil ou mesmo na Argentina, é muito especial", revelou.
Para Müller, apesar da sua longa e ilustre carreira no Bayern, o Campeonato do Mundo de Clubes representa mais uma oportunidade para provar o seu valor, crucial para o avançado, que fica sem contrato após o torneio.
"Estamos ansiosos pelo encontro de diferentes culturas, diferentes clubes e, claro, queremos passar para a fase eliminatória. A paixão pelo jogo e pela vitória, a competitividade, sempre foi essa a base, e isso não se aprende; ou se tem ou não se tem. Para mim, trata-se de me provar uma e outra vez, de competir muito dentro da equipa, o que não é fácil com os jogadores que temos. No exterior, como clube, trata-se de enfrentar desafios vezes sem conta, tanto a nível físico como de competição, e ganhar", vincou.
"O troféu é apenas o pedaço de metal que recebemos quando ganhamos a competição, mas não é isso que nos faz felizes, é a viagem até lá que me estimula", finalizou.
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