Acompanhe as principais incidências do Inglaterra-Portugal
"Não me lembro da última vez em que fiquei mais de duas semanas sem jogar. Já faz alguns anos. Não por causa da lesão, mas por outro lado foi uma bênção o facto de ter podido fazer uma pausa", admitiu Bright.
"Já joguei com muitas lesões, mas com esta não foi possível", acrescentou.
Bright não joga desde a vitória do Chelsea sobre o Lyon nos quartos de final da Liga dos Campeões, em março, tendo sido submetida a uma intervenção cirúrgica para debelar uma lesão na cartilagem óssea do joelho.
"Acho que sábado será um pouco cedo demais. Ainda não voltei a treinar com as minhas companheiras e não quero apressar as coisas", disse Bright.
"Obviamente, temos muito tempo até ao primeiro jogo (a Inglaterra inicia a sua campanha no Campeonato do Mundo contra o Haiti, a 22 de julho). Estou triste por não poder jogar, mas, ao mesmo tempo, estou exatamente onde quero estar", sustentou.
Os meses que antecederam a participação no Mundial foram repletos de lesões graves de jogadoras, e a Inglaterra foi uma das mais afetadas, com a capitã Leah Williamson, Beth Mead e Fran Kirby, todas com problemas nos joelhos.
Bright, que foi promovida a capitã na ausência de Williamson, disse que o seu joelho está "muito bem" e destacou a importância desta paragem.
"Sinto-me física e mentalmente mais fresca do que alguma vez me senti. Só com base na quantidade de minutos que joguei, foi uma bênção estar a recuperar", disse.
A seleção inglesa, que vai disputar o Campeonato do Mundo, treinou no St George's Park para preparar o jogo particular contra Portugal, no sábado, em Milton Keynes, uma despedida para os adeptos ingleses antes da viagem para a Austrália e Nova Zelândia.
Greenwood assustou
Inglaterra sofreu um novo susto na terça-feira, quando a defesa do Manchester City, Alex Greenwood, caiu no relvado depois de uma forte placagem.
"Vou ficar bem", disse Greenwood, que saiu a coxear do apronto.
"Está dorido, mas é o futebol. Foi uma placagem, faz parte do jogo", rematou.