Foi uma ascensão vertiginosa para Thompson, a segunda mais jovem a ser convocada pelos Estados Unidos para um Mundial.
"Que reviravolta", disse o técnico Vlatko Andonovski, que a convocou Thompson para um particular contra a Irlanda em abril como substituta de Mallory Swanson, lesionada.

"Em outubro, ela estava a jogar futebol juvenil e agora, em julho, vai estar no maior palco do futebol feminino, do futebol em geral", completou.
Andonovski incluiu Thompson na sua lista de 23 jogadoras para o torneio que começou a 20 de julho na Austrália e na Nova Zelândia, tendo optado por várias caras novas entre as veteranas, numa tentativa de conquistar um inédito terceiro título consecutivo.
Thompson tem apenas três jogos pela seleção principal, mas a primeira escolha geral no draft da Liga Nacional de Futebol Feminino de 2023 está habituada a situações de alta pressão.
Ganhou a sua primeira internacionalização numa prova de fogo no emblemático Estádio de Wembley, em Inglaterra, perante mais de 76.000 adeptos, quando os EUA defrontaram as Lionesses num particular em outubro.
A seleção norte-americana perdeu o duelo, por 2-1, mas Thompson conquistou a admiração da equipa técnica de Andonovski, que ficou impressionado com a postura da jogadora.
"Ficamos muito empolgados com ela desde o momento em que a vimos no nosso ambiente", disse o selecionador.
"Ela é uma jogadora com habilidades excepcionais e capacidades excepcionais. E achamos que ela vai ser importante para nós no Campeonato do Mundo", concluiu.