
Recorde as principais incidências da partida
Em Dunedin, num dos quatro estádios neozelandeses que recebe jogos do Mundial, Suíça e Filipinas não queriam perder de vista a Austrália, a primeira vencedora do grupo, e lutaram pelos três pontos, cada uma com as suas armas e capacidades.
A viver a primeira fase final da sua história (masculino e feminino), a seleção das Filipinas, com muitas jogadoras naturais dos Estados Unidos, entraram bem no encontro e, apesar de terem visto Reuteler protagonizar a primeira oportunidade do jogo, aos 15 minutos, foram as primeiras a festejar um golo, aos 18', no entanto Katrina Guillou estava ligeiramente adiantada no momento em que recebeu o passe e o que passou despercebido à árbitra principal não escapou ao olhar mais atento do vídeo-árbitro.
O golo anulado serviu de alerta para a formação de Inka Grings, que aumentou os indíces competitivos e passou a assumir por completo os destinos do encontro. Reuteler e Crnogorcevic obrigaram Olivia McDaniel a boas intervenções e o nulo só foi desbloqueado em cima do apito para o intervalo, depois de Jess Cowart cometer falta para grande penalidade sobre Coumba Sow.

A classe de Ramona Bachmann
A experiente Ramona Bachman, encarregue da marcação do castigo máximo, não desperdiçou a oportunidade para colocar a Suíça em vantagem e permitiu ao conjunto helvético seguir para os balneários (ainda) mais tranquilo. Afinal, estava tudo a correr como esperado.
No segundo tempo, o domínio foi ainda mais evidente (mais de 70% de posse de bola para a Suíça) perante umas Filipinas sem capacidade para ameaçar, sequer, o empate. Portanto, não foi surpresa que o segundo tenha aparecido.
Olivia McDaniel ainda conseguiu atrasar ao máximo esse cenário, mesmo no lance que resultou no segundo golo helvético, com duas defesas estupendas, mas não teve mãos para travar o remate de Seraina Piubel para o 2-0 final, que eliminou qualquer esperança numa possível reviravolta histórica.
Melhor em campo Flashscore: Seraina Piubel