
Recorde as principais incidências da partida
Contra todas as expectativas iniciais, a Nigéria, 40.º do ranking mundial, triunfou frente à favorita Austrália, 10.º no ranking, e está agora com um pé e meio na próxima fase da competição, uma vez que defronta a lanterna-vermelha do Grupo B na última jornada, enquanto Canadá e Asutrália medem forças entre si.

A partida começou cautelosa e, aos poucos, as Matildas foram encontrando seu ritmo e assumindo o controle da posse de bola. As anfitriões criaram aberturas e chances, mas não conseguiram encontrar o golpe decisivo para romper a defesa da Nigéria na primeira meia hora.

Emily van Egmond finalmente quebrou a resistência da Nigéria no início do tempo de descontos da primeira parte, quando mandou a bola para o fundo das redes para dar à Austrália uma merecida vantagem. No entanto, a Nigéria não se deixou abater ereagiu quase de imediato: Uchenna Kanu marcou o golo do empate no primeiro remate da sua equipa à baliza australiana e levou as contas empatadas para o intervalo.

História de Oshoala
O golo animou a seleção africana, que voltou para o segundo tempo com mais disposição. Pouco depois da hora marcada, a reviravolta ficou completa quando Osinachi Ohale mandou a bola pela linha de fundo após um lance de bola parada (canto).

A defesa desorganizada das anfitriãs permitiu que a avançada do Barcelona Asisat Oshoala fizesse o 3-1 aos 72 minutos, tornando-se na primeira jogadora africana a marcar em três edições consecutivas do Mundial, deixando as Matildas com muito a fazer para reverter a situação.
Alanna Kennedy ainda para a Austrália no 10.º minuto do tempo de compensação, mas a reação surgiu tarde demais e já não deu para evitar o surpreendente desaire.