Panamá, o último obstáculo de França antes dos oitavos de final

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Panamá, o último obstáculo de França antes dos oitavos de final
Não há espaço para contas na França
Não há espaço para contas na FrançaAFP
Após a vitória sobre o Brasil (2-1), as Bleues enfrentam o modesto Panamá em Sydney esta quarta-feira para se manterem na liderança do Grupo F e garantirem vaga nos oitavos de final do Mundial-2023 contra um adversário que pode ser a Alemanha.

O apuramento para os oitavos de final do Mundial-2023, que será disputada em Sydney, está garantido, a não ser que ocorra um desastre contra as Canaleras.

Se no sábado o caminho para os quartos de final parecia aberto após a brilhante vitória sobre o Brasil, no dia seguinte o futuro de França ficou um pouco mais sombrio com a surpresa da Colômbia diante da Alemanha.

O primeiro lugar, que era o cenário mais provável, salvo um deslize contra as panamenhas, já não é tão vantajoso. Na última jornada, a Colômbia está em boa posição para terminar em primeiro lugar no Grupo H, à frente da poderosa Alemanha, que saíria ao caminho de França nesse cenário.

Mas não há espaço para cálculos, já que a França só conhecerá o seu futuro adversário na quinta-feira.

A classificação atual
A classificação atualFlashscore

Conquistadores

Contra o Panamá, 52.º colocado no ranking mundial e já eliminado do seu primeiro Mundial, as Bleues lutarão sobretudo contra uma possível descompressão.

"Não há necessidade de fazer cálculos. A única coisa que temos de fazer é abordar este jogo como fizemos nos dois anteriores, sendo conquistadores, com o objetivo de terminar em primeiro lugar neste grupo", disse Hervé Renard na conferência de imprensa.

A atacante Kadidiatou Diani também descartou a possibilidade de descompressão: "Conversamos bastante depois do 0-0 com a Jamaica, estávamos muito agitados (...). Senti coisas que nunca tinha sentido antes na seleção nacional (...). Acho que estamos no mesmo estado de espírito para enfrentar o Panamá."

"Não há espaço para complacência, todos sabem disso", disse a meio-campista Kenza Dali na segunda-feira. Depois da excelente atuação contra as brasileiras, "as expectativas são altas e não podemos mais dececionar".

O tempo reduzido entre os dois jogos (três dias inteiros) pode convencer o treinador a rodar a equipa, pelo menos ligeiramente, tendo em vista as rondas seguintes.

Prometeu "algumas alterações no onze inicial, em função da recuperação dos jogadores, uma vez que o intervalo entre os jogos é muito curto".

Um onze renovado

O onze de França diante do Brasil
O onze de França diante do BrasilFlashscore

A capitã Wendie Renard lutou durante os 90 minutos contra a Seleção depois de sofrer uma lesão na panturrilha esquerda na semana passada, mas pode precisar de um descanso após a cabeçada no final do jogo em Brisbane. " Tudo foi resolvido sem dor, sem problemas", disse-

O provável descanso beneficiará Elisa De Almeida, que esteve pronta até o último momento no sábado, mas acabou sentada no banco durante toda a partida.

Na esquerda, Estelle Cascarino será certamente preferida à lateral Sakina Karchaoui, que jogou os dois primeiros jogos da fase de grupos.

Na frente, Vicki Becho, de 19 anos, que fez uma boa estreia em Brisbane com boas jogadas e passes para a área adversária, deve substituir outra jogadora do Lyon, Eugénie Le Sommer, que também marcou no sábado.

Ao lado dela, Diani precisa continuar a ganhar força depois de começar a Copa do Mundo com o pé atrás, após uma lesão na clavícula no final de março.

No meio-de-campo, Dali e Sandie Toletti, que ficaria suspensa para os oitavos de final em caso de novo cartão amarelo, estão entre as mudanças esperadas, em favor de Clara Mateo e Léa Le Garrec.

Selma Bacha, que voltou a jogar contra o Brasil depois de torcer o tornozelo, deve começar no meio-campo esquerdo.