Recorde aqui as incidências do encontro
Todas as boas intenções demonstradas pelos azulones ao subirem ao relvado de mãos dadas com mães e companheiras, e depois da guarda de honra aos vencedores da Taça do Rei, desapareceram assim que a bola começou a rolar. Os homens de Bordalás queriam a vitória e começaram a disparar à baliza de Unai Simón.
A primeira oportunidade do jogo foi de Ilaix Moriba, que rematou por cima da trave. A pressão alta sufocava o Athetic, que era impreciso com a bola e incapaz de ligar com os seus avançados. Mesmo assim, o Getafe não dispunha de oportunidades claras de golo e, pouco a pouco, o jogo foi-se equilibrando... até que Iñaki Williams, depois de receber um passe de Nico, desferiu um remate de pé direito à entrada da área que surpreendeu Soria. Foi o primeiro remate do Athletic e fez o 0-1.
Greenwood reagiu de imediato, com um túnel maravilhoso para Yeray e um remate de pé esquerdo que só não terminou em golo devido a uma defesa monumental de Unai Simón. Se tentarem fazer isso em casa, vão acabar com um ombro deslocado. Foi um grande remate do inglês e uma grande defesa do guarda-redes, que repetiu a ação logo após o intervalo.
Williams & Williams
Se há uma mãe que se deve orgulhar dos filhos, essa mãe é a dos Williams. Porque depois da intervenção de Unai Simón para negar o golo do empate, Nico esperou por Iñaki, que vinha lançado, para o assistir de novo e lhe dar de bandeja o 0-2. Um grande golo em família.
A vitória parecia estar no bom caminho e o Athletic estava a desfrutar cada vez mais, mas Beñat Prados inventou e perdeu a bola em zona proibida, com Yeray a impedir com a mão o passe para Mata, que se isolava. O árbitro Gil Manzano não hesitou: cartão vermelho e expulsão a meia hora do fim.
Os anfitriões partiram para a frente e Greenwood foi travado pelo poste. Para dificultar ainda mais a tarefa dos seus companheiros, Paredes foi expulso por travar nova fuga após erro, já depois de um amarelo visto por protestos. Aos 78 minutos, os homens de Valverde estavam reduzidos a nove homens e sem defesas-centrais, uma vez que não havia mais nenhum no banco.
Penálti, Greenwood e Unai Simón
O Getafe atacou e atacou. E foi recompensado com um penálti por mão na bola cometido por Raúl García. O protesto custou a Ernesto Valverde um cartão vermelho. Gil Manzano, que ignorou o VAR e manteve a decisão de assinalar o penálti. Greenwood cobrou com o pé direito, de forma horrível, e Unai Simón voltou a negar-lhe o golo.