Passou mais de um ano desde o último jogo de Ronald Araújo com a seleção do Uruguai. Foi a 23 de setembro de 2022, contra o Irão. Desde então, as lesões privaram o defesa-central blaugrana de vestir a camisola do seu país. Um período amargo em que até falhou o Campeonato do Mundo no Catar.
Os charrúas, então treinados por Diego Alonso, atual treinador do Sevilha, foram eliminados na fase de grupos do Mundial. Agora, sob o comando de Marcelo Bielsa, a seleção espera recuperar, embora tenha perdido por 2-1 para o Equador na pausa internacional de setembro.
Para isso, é fundamental o surgimento do recuperado Araújo, que, ao lado de Fede Valverde, deve ser o porta-bandeira da mudança de geração celeste. A sua velocidade, tal como a de "Pajarito", é essencial para o estilo de jogo ousado que o novo treinador está habituado a implementar.
Este Uruguai estará mais fresco, concentrado em jogar um futebol bonito e encantar os adeptos com a sua capacidade ofensiva, mas deixará muitos espaços na defesa que terão de ser cobertos por um homem da hierarquia do defesa-central do Barcelona. É por isso que "El Loco" não hesitará em escalá-lo contra a Colômbia, numa partida em que a vitória é essencial antes de receber o Brasil em 18 de outubro no Estádio Centenário, em Montevidéu.
Barça olha para o futuro
Xavi Hernández, que tem uma série de jogadores na enfermaria, vai prestar especial atenção ao jogo da seleção charrúa. O treinador acaba de recuperar o seu defesa-central mais importante há menos de um mês e não quer que a acumulação de minutos o faça recair nos seus problemas físicos.
O Barcelona tem um grande número de ausências e, com o clássico de dia 28 à vista, não se pode dar ao luxo de acrescentar as já anunciadas ausências de Lewandoski, Pedri, Frenkie De Jong e Lamine Yamal.