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Sepp Blatter critica decisão de realizar o Campeonato do Mundo em seis países

Sepp Blatter em julho de 2022
Sepp Blatter em julho de 2022Profimedia
O antigo presidente da FIFA, Sepp Blatter, criticou a decisão do organismo que rege o futebol mundial de organizar o Campeonato do Mundo em seis países de três continentes.

Marrocos, Espanha e Portugal foram designados como anfitriões do torneio de 2030, enquanto o Uruguai, a Argentina e o Paraguai serão também os anfitriões dos jogos de abertura para assinalar o centenário do torneio, anunciou a FIFA de surpresa na quarta-feira.

A decisão foi criticada por Sepp Blatter, que foi presidente da FIFA de 1998 a 2015 antes de ser destituído na sequência de uma investigação por corrupção. "É absurdo destruir o torneio desta forma", disse Blatter ao jornal suíço SonntagsBlick.

"A fase final do Campeonato do Mundo deve ser um evento compacto", disse, acrescentando que isso era importante para a identidade do evento, para a organização e para os visitantes.

Blatter, outrora uma das figuras mais poderosas do futebol, já tinha criticado a FIFA por ter atribuído o Campeonato do Mundo de 2022 ao Catar, afirmando que o país do Médio Oriente era demasiado pequeno. Blatter, de 87 anos, disse que o torneio de 2030 deveria ser realizado na América do Sul, para marcar o 100ᵉ aniversário da primeira edição, que foi organizada e vencida pelo Uruguai.

"Por razões históricas, o Campeonato do Mundo de 2030 deveria ter sido realizado exclusivamente na América do Sul", disse ele ao jornal.