A demanda pelos bilhetes foi tanta que o jogo até mudou de campo para o maior estádio do país, localizado em Tbilisi.

Perante as bancadas preenchidas de adeptos georgianos, assistiu-se a uma primeira parte com mais oportunidades para os israelitas, mas a baliza da Geórgia estava bem guardada pelo guarda-redes do Valência, Giorgi Mamardashvili.
Aguentado o sufoco, a equipa da casa saiu melhor dos balneários e carregou na procura do golo da vantagem durante o segundo tempo, galvanizados pelo público. Os 60% de posse de bola traduziram-se em oito remates, porém o nervosismo não ajudou a acertar com a baliza. Na outra área, apesar do cansaço notório, os israelitas voltaram a levar perigo à baliza de Mamardashvili que ia defendendo tudo o que lhe aparecia à frente.
O prolongamento trouxe novamente a Geórgia com sinal mais, mas sem argumentos para ameaçar a baliza de Peretz. Os israelitas já não tinham pernas para aguentar e deixaram a posse de bola para o adversário. Tal como na segunda parte, a maior posse de bola dos georgianos (75%) esbarrava na solidez defensiva dos adversários.
Foi preciso recorrer à lotaria das grandes penalidades, onde Peretz teve finalmente a hipótese de brilhar e não a desperdiçou. Com dois pontapés certeiros para cada lado, defendeu o remate de Gagua e, pouco depois, o de Khvadagiani, carimbando o passaporte para as meias-finais.
