Suíça – França, 1-4
Apesar de ter conduzido a França à segunda vitória consecutiva contra a Noruega na segunda jornada, Ripoll afirmou que a sua equipa "falhou em todos os aspectos". A avaliação pode ter sido um pouco dura, tendo em conta os 100% de aproveitamento no torneio, mas os Bleuets pareciam determinados a impressionar durante as primeiras trocas de bola, com Khéphren Thuram a impulsioná-los para a frente em todas as oportunidades disponíveis.
A França teve uma chance de ouro para abrir o marcadpr quando Fabian Rieder foi duramente criticado por ter derrubado Rayan Cherki dentro da área, permitindo que Amine Gouiri subisse e convertesse o penálti. Sem se deixar abater pelo domínio francês no início do jogo, a Suíça foi ganhando terreno e a sua melhoria foi recompensada com um glorioso golo de empate antes do intervalo. Kastriot Imeri mostrou uma grande perceção na área, passando por cima da bola e permitindo que ela caísse no caminho de Zeki Amdouni, que deu o passe para Dan Ndoye finalizar de primeira no canto oposto.
A seleção de Patrick Rahmen voltou para o segundo tempo com a confiança em alta, e os suíços estiveram perto de fazer o segundo quando um remate forte de Amdouni foi desviado por Lucas Chevalier. A França não demorou a castigar os comandados de Rahmen, que se aproveitaram de uma boa jogada entre Gouiri e Bradley Barcola para finalizar com tranquilidade, sem chances para Amir Saipi.
Com a chegada dos 20 minutos finais, a Suíça procurou uma resposta para manter vivas as esperanças de apuramento para os quartos de final. No entanto, foram os Bleuets que encontraram o seu ritmo no final da partida, aumentando a vantagem graças aos golos de Cherki e do capitão Maxence Caqueret. Com este resultado, a França lidera o Grupo D com três vitórias em três jogos e tem um confronto com a Ucrânia nas quartos de final, enquanto a Suíça avança no segundo lugar, com três pontos e avança graças ao desempate de golos.
Itália – Noruega, 0-1
Com o destino nas mãos, a Itália ameaçou marcar cedo, com Pietro Pellegri e Wilfried Gnonto à espera do momento certo para criar oportunidades de golo perante uma dura defesa norueguesa. Nem mesmo uma vitória garantiria a classificação para os comandados de Leif Gunnar Smerud, mas isso não impediu que eles dessem tudo de si, pois souberam lidar com as investidas italianas.
A Azzurra teve dificuldades para se impor no ataque, já que dependia muito das jogadas de bola parada para dar o primeiro golpe. No entanto, em grande parte do jogo, os italianos pareciam uma sombra da equipa que marcou três golos na primeira parte da vitória por 3-2 sobre a Suíça no jogo anterior. Além disso, a chuva torrencial foi um estraga-prazeres à medida que se aproximava o intervalo, e a Noruega talvez tenha ido para o intervalo mais satisfeita do que as duas seleções.
O jogo quase mudou quando Håkon Evjen obrigou Marco Carnesecchi a fazer uma defesa aos dez minutos do segundo tempo, mas foi o golo falhado por Gnonto do outro lado, momentos depois, que indicou o início de uma parte equilibrada. O pior pesadelo da Itália se tornou realidade pouco depois da marca do penálti, quando Erik Botheim aproveitou um cruzamento perfeito de Antonio Nusa para dar à Noruega uma pequena esperança de se classificar para os quartos de final.
No entanto, muito dependia da forma como o encontro entre a França e a Suíça se desenrolasse no outro confronto no Stadionul Dr. Constantin Rădulescu, a menos de três quilómetros de distância. Nicolò Cambiaghi teve a última oportunidade real de colocar a Azzurra na fase seguinte, ao acertar na trave nos últimos minutos e perder a oportunidade de empatar. A equipa de Paolo Nicolato acabou por ser eliminada da fase de grupos, juntamente com a Noruega, perdendo a oportunidade de chegar aos quartos de final nos últimos sete torneios do Euro Sub-21. Os noruegueses, por sua vez, saem do torneio de cabeça erguida, após a primeira vitória em sete jogos e a quarta invencibilidade consecutiva sobre a Azzurra.
