Recorde aqui as incidências do encontro

Análise: “É a nossa vida, temos que saber lidar com elas (adversidades). Foi um jogo como já tinhamos previsto, mais aberto, as duas equipas precisavam da vitória. Foi um jogo em que voltámos a cometer erros, não fomos penalizados mas podíamos ter sido e estavamos agora caminho de casa, mas mostramos espírito de luta, querer e vontade. Não fico preenchido porque quero que demosntremos mais do que somos capazes de fazer e ainda não fizemos. Temos mais uma oportunidade para o fazer, mais um jogo para disputar e vamos tentar melhorar."

Preocupação com o outro jogo do grupo: "Ao intervalo (houve perguntas) sim e o Dantas também perguntou já depois de ter marcado (o penálti). Isso é normal. Esta ansiedade de perceber se o que estavamos a fazer chegava, embora já os tivesse prevenido que o que interessava era o que tínhamos de fazer".

Leia aqui a crónica do Flashscore

Motivação: “É preciso serenidadade. Posso voltar a falar do primeiro jogo que foi mau, mas em que nem tudo foi mau. Disse isso aos jogadores, para acreditarem no que lhes estava a dizer. A Geórgia não é uma equipa fácil, não tem a qualidade individual da Bélgica, Países Baixos ou Portugal, mas uma equipa não se faz só da qualdiade. Poderíamos ter sido melhores, mas não foi tão mau e catastrófico como se fez parecer. É acreditar e tentar melhorar, acima de tudo".

Palavras no final do jogo: "Não sei o que disse aos jogadores, falo com o coração e não me lembro. Eles sabem que temos confiança, não lhes dou falsa moral e hoje não esteve tudo bem. Também lhes disse isso. Nós tivemos sempre os pés na terra, vocês podem pensar que não tivemos. Não conseguimos ultrapassar algumas dificuldades, mas os pés tiveram sempre na terra, isto é alta competição. Os da Bélgica e Países Baixos estavam mais do que avisados e não conseguiram. Agora é continuar"

Leia ainda as declarações do selecionador em conferência de imprensa: 

"O melhor foi a organização, a vontade, o querer e o acreditar. Mais uma vez, o coração esteve presente. Num jogo em que temos de vencer, não é fácil estar a vencer, sofrer um golo a cerca de 15 minutos do final e voltar ao jogo".

"Não acabo o jogo preenchido, porque acho que ainda nos falta demonstrar alguma coisa daquilo que nos trouxe até aqui. Agora, ao nível da atitude, empenho e organização, não tenho nada a dizer. Cometemos alguns erros individuais, que, por norma, são fortemente penalizados. Tivemos sorte de não sermos penalizados por isso logo no início. Depois, o carácter dos jogadores e a força de vontade permitiu-nos lutar pela vitória e consegui-la".

"Face ao jogo anterior (empate 1-1 com Países Baixos), mantivemos a boa organização e conseguimos ter um pouco mais de qualidade com bola. Ainda assim, não foi aquela que desejamos. Acho que foi um jogo equilibrado, mas poderia ter caído para qualquer lado".

"(confusão no final) Os belgas estavam bastante exaltados pelas incidências. Houve um momento em que eles não aceitaram os meus cumprimentos, mas terá sido passageiro".

"(ambições na prova) Acabámos de sair de uma e já nos estão a meter noutra (risos). Vai ser o mesmo de sempre. Não consigo pensar para além da preparação do próximo jogo. Vamos olhar muito bem para a Inglaterra (adversária nos quartos de final, no domingo). Conhecemos os nomes que lá estão e, por acaso, vimos os seus últimos jogos. São uma equipa fortíssima. Vamos prepararmo-nos bem, tentar ser competitivos e disputar o jogo".

"(condição física de Nuno Tavares) Claramente, ele não está no seu melhor. Tem feito um esforço muito grande e é daqueles casos que teremos de valorizar. Mesmo estando com alguma inferioridade, prontifica-se a estar em campo, treinar e jogar. O (Leonardo) Lelo estará preparado. Se tiver de jogar, vai jogar e a equipa saberá que ele competirá bem".

"(introdução do sistema de videoárbitro a partir dos quartos de final) É muito bom. Já nos parece um bocadinho pré-histórico jogar sem videoárbitro. Será uma ajuda para todos”.