Rui Jorge: "Tomás Araújo? Não foi por ele que perdemos"

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Rui Jorge: "Tomás Araújo? Não foi por ele que perdemos"

Atualizado
Portugal perdeu por 2-0 diante da Geórgia
Portugal perdeu por 2-0 diante da GeórgiaUEFA
A seleção de sub-21 perdeu esta quarta-feira na estreia no Europeu de 2023, frente à Geórgia. Na "flash-interview" do Canal 11, Rui Jorge afirmou que Portugal esteve pouco agressivo durante o jogo e desvalorizou o erro de Tomás Araújo.

Jogo: "Não conseguimos ser superiores em termos de eficácia. Na primeira parte não jogámos tão rápido. Estávamos com o jogo controlado, estávamos a jogar, a pressionar bem o adversário quando saia para o ataque, mas faltava-nos agressividade ofensiva. Criámos poucas ou nenhuma oportunidades. Tivemos de reagir na segunda parte, alterámos o sistema de jogo, o golo não entrou e isso intranquilizou-nos. A partir da expulsão foi um jogo só de coração e podíamos ter sofrido o terceiro golo".

Alterações ao intervalo: "Acho que estávamos a jogar bem ao intervalo. Estávamos a circular, a obrigá-los a correr. Mesmo que o 0-0 se mantivesse, tinhamos obrigado a Geórgia a um grande desgaste. Queria mais agressividade ofensiva na primeira parte".

Falta de agressividade: "Era o primeiro jogo, não queriamos correr alguns riscos...".

Recorde as incidências do jogo

Tomás Araújo: "A expulsão foi numa fase tardia do jogo, já estávamos a correr riscos e havia menos discernimento. Ele tentou uma recuperação defensiva, estava em dificuldade e o árbitro entrou expulsá-lo. Creio que é correta a decisão. Erro? Sim, é um erro, ele sabe que errou, mas não foi por isso que perdemos".

Trabalho: "Vamos continuar a trabalhar para nos exibirmos em bom plano. Foi um jogo ingrato para nós. O resultado não traduz o que se passou no jogo. A alta competição é assim. Digo muitas vezes que os candidatos e os favoritos se provam dentro do campo. Quando não estamos ao nível que devemos de estar, somos penalizados. Foi isso que aconteceu hoje".

Empate no Países Baixos-Bélgica: "Bom resultado era a nossa vitória. Com um jogo disputado não posso dizer que é um bom resultado para nós".

Leia as declarações de Rui Jorge em conferência de imprensa:

“Acho que não estivemos mal durante a primeira parte. Conseguimos ter o controlo completo da partida, jogar no último terço adversário e não estávamos a permitir à Geórgia que saísse em ataque rápido, o que é um dos seus pontos fortes. No entanto, acho que nos faltou um bocadinho de agressividade ofensiva".

"Demos preferência em algumas tomadas de decisão à segurança com bola. Poderia não ser tudo mau, se não tivéssemos sofrido o golo. Efetivamente, obrigámos o adversário a um grande desgaste e a correr atrás da bola, mas sofremos um golo num erro, que deu origem ao primeiro remate da Geórgia. Depois, sofremos o segundo numa bola parada. Perturba um bocadinho estar a perder por 2-0 quando o jogo não corria nesse sentido".

"O início da segunda parte já foi bastante diferente. Houve mais risco, mais situações de um contra um por parte dos nossos extremos e criámos algumas situações. Poderíamos ter reentrado facilmente no duelo com um golo, mas não aconteceu. Com a expulsão (de Tomás Araújo), o jogo acabou em termos de equilíbrio e foi apenas coração até ao fim".

"Não é normal que esta equipa não crie situações de golo e, na verdade, não as criámos durante a primeira parte. Agora, não é fácil entrar em defesas que estão organizadas e a defender baixo. Compreendo a situação e vamos tentar melhorar esse equilíbrio entre a segurança e o risco, que fez com que o jogo se tornasse mais aberto na segunda parte".

(Ausência de jogos de preparação em pleno estágio "Penso que não teve influência. Se achasse que podia ter, tê-lo-ia feito. Já cá ando há alguns anos e fui ganhando alguma experiência neste andar. Tratou-se apenas de uma opção que já tomámos no passado".

"É lógico que não é o resultado que pretendíamos, mas foi o possível. Ontem (terça-feira), perguntaram-me se o 0-0 seria um bom resultado e é muito por aquilo que venho a dizer. Não adianta absolutamente nada falarmos antes ou vir com essa conversa de que somos favoritos ou candidatos. É preciso demonstrar sempre no campo que somos superiores".

"Gostei de várias coisas na nossa equipa, apesar de, como treinador, sentir que o desafio estava completamente partido e podia facilmente descambar num 3-0. Gosto quando os jogadores põem esta paixão e acreditam que podem marcar e reentrar no jogo, mesmo estando em inferioridade numérica, com dois golos de desvantagem e o tempo a acabar".

"Não gostei muito da maneira como ficámos a perder por 2-0. Em alta competição e em provas como esta, somos penalizados quando erramos. Os favoritos, os candidatos e as boas equipas erram menos. Hoje não conseguimos errar menos do que o adversário”.