Rui Jorge (selecionador de Portugal):
“Não foi perfeito, mas foi um jogo bastante bom da nossa parte. Acho que longe da perfeição, mas uma vitória que acho merecida, embora os números, eventualmente, não sejam os mais corretos.
Mas, de qualquer forma, atendendo à primeira parte que fizemos, à forma como conseguimos ser intensos no processo defensivo e fazer com que a Croácia cometesse alguns erros que não são normais na sua equipa, deu-nos alguma margem de manobra para gerir o jogo e ter um jogo relativamente tranquilo.
Nós temos de acumular pontos. Sabemos que o primeiro classificado apura direto, é isso que pretendemos, e sabemos que para sermos primeiros não podemos perder mais pontos. Interessa-nos ser bons enquanto equipa, porque as boas equipas perdem menos pontos.
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Nós temos trabalhado nisso, ser uma boa equipa, ser uma equipa sólida, que consiga criar perigo e seja concretizadora. Hoje, na primeira parte, praticamente em cada remate que fizemos na fase inicial marcámos golo, estivemos muito bem nesse capítulo, com uma eficácia grande, e isso ajudou a ter um jogo mais tranquilo.
Não estávamos à espera que acontecesse, não tinham jogado ainda assim (em 3-4-3). Acho que não foram a Croácia que tinham sido durante o grupo, não foram, na primeira parte, a Croácia que podem ser. Mas, volto a dizer – e depois de um resultado destes seria fácil pensar o contrário –, é uma boa equipa, que pode criar muitas dificuldades, mas hoje não esteve ao seu nível”.
Mateus Fernandes (jogador de Portugal):
“Acho que foi um jogo muito bem conseguido da nossa parte. O ‘mister’ alertou-nos que tínhamos de entrar fortes e em cada remate que fizemos tivemos a felicidade de ser golo. E, fomos consistentes ao longo do jogo. Acho que isso foi a grande chave, sermos consistentes, tanto defensiva como ofensivamente.
Normalmente, não se dá muito mérito a quem ganha. Mas, acho que há muito mérito nosso. Encontrámos os espaços. No jogo passado (4-0 às Ilhas Faroé), a equipa adversária esteve muito lá atrás e tapou-nos os espaços. Somos muito fortes entrelinhas e neste jogo deu para ver isso.
É sempre especial jogar no Algarve. Nunca tinha jogado neste estádio, só tinha jogado uma vez, no ano passado, pelo Sporting, em Olhão, a minha cidade. É sempre especial ter a família toda cá, os amigos e as pessoas com que cresci”.
Martim Neto (jogador de Portugal):
“Vier à seleção sub-21 era um objetivo que eu já tinha traçado. Estou a aproveitar ao máximo, a aprender com os melhores jogadores da nossa idade.
Foram duas vitórias importantes, mas não tiramos os pés do chão. Temos de continuar a trabalhar e vou continuar a fazer o meu trabalho no clube para ser chamado mais vezes.
A maior parte dos colegas já conhecia, de ter jogado em anos anteriores, com e contra eles. É um excelente grupo, um grupo muito unido e a adaptação acabou por ser fácil”.