Recorde as incidências da partida
Cristiano Ronaldo regressou ao onze de Portugal, atuando ao lado de Gonçalo Ramos. Após ter falhado a goleada no Algarve sobre o Luxemburgo (9-0), devido a castigo, Cristiano Ronaldo foi uma das quatro novidades de Roberto Martínez.
Com o regresso do capitão da seleção nacional, Diogo Jota acabou relegado para o banco de suplentes, assim como Nélson Semedo, Gonçalo Inácio e Danilo, que tinham igualmente sido titulares na última ronda.
Para os seus lugares, Martínez apostou em João Cancelo, António Silva e João Palhinha, com o técnico espanhol a abdicar novamente da tática dos três centrais, tal já como já tinha acontecido em Bratislava (vitória por 1-0) e no Algarve.
Do lado da Eslováquia, destaque para a titularidade de Robert Bozeník, avançado que joga no Boavista, e leva cinco golos em oitos jogos na Liga.
Entrada forte
Portugal começou ao ataque e, logo nos primeiros segundos, Cristiano Ronaldo surgiu em boa posição mas em fora de jogo. Depois, aos 6 minutos, numa recuperação de Palhinha, foi novamente o capitão de Portugal a rematar, de pé esquerdo, conquistando um canto.
Aos 7 minutos, após novo canto conquistado por Cancelo, Rafael Leão cruzou, Bruno Fernandes surgiu ao segundo poste, Cristiano Ronaldo tentou o golo de calcanhar e, na recarga, Bernardo Silva voltou a estar perto do golo, com mais um corte em cima da linha. Ainda assim, o lance seria invalidado por fora de jogo.
Aos 14 minutos foi Bruno Fernandes, após uma jogada de entendimento com Bernardo Silva, a rematar de pé esquerdo e Dubravka, com um enorme voo, a desviar para canto. Na bola parada surgiu Rafael Leão para o desvio, novamente para intervenção do guarda-redes da Eslováquia.
Primeiro susto antes da festa
Logo no minuto seguinte enorme susto para Diogo Costa, com António Silva a cortar um cruzamento da Eslováquia, do lado esquerdo, contra o poste da baliza portuguesa.
Aos 18 minutos surgiu, então, o golo de Portugal: Bruno Fernandes na assistência, deixando pelo relvado o adversário com uma simulação, e uma assistência perfeita para Gonçalo Ramos, de cabeça, fazer o 1-0.
Aos 23' foi a vez de Bernardo Silva testar a pontaria, com a bola a sair ligeiramente ao lado.
Aos 26' foi Bruno Fernandes a ficar pertíssimo do 2-0, após mais uma iniciativa de João Cancelo na direita e o cruzamento a encontrar o médio na área. Dúbravka, porém, voltou a defender, por instinto.
A vez do capitão
Aos 28 minutos chegou o momento para Cristiano Ronaldo brilhar. Cruzamento da esquerda, de Rafael Leão, e mão na bola de Vavro, dentro da área. Penálti para Portugal, indiscutível, que o capitão de Portugal transformou no 2-0, aos 29 minutos: Dúbravka para um lado, bola para o outro.
1, 2 e 3... no poste
Aos 37 minutos Gonçalo Ramos esteve perto de bisar, numa recuperação de Rafael Leão, perante Skriniar, e com Cristiano Ronaldo a lançar o avançado do PSG na área. Valeu à Eslováquia nova intervenção de Dúbravka, com a perna esquerda.
Não bisou Gonçalo Ramos, também não bisou, por pouco, Cristiano Ronaldo, aos 39 minutos. Mais uma vez Rafael Leão a fugir pela esquerda, a servir Bruno Fernandes, que deu em Bernardo Silva. O remate do médio do City foi parado por Dúbravka, e na recarga, de primeira, o capitão falhou soberana ocasião para o 3-0.
Aos 43 minutos foi Cristiano Ronaldo a acelerar pela direita, lançado por Bruno Fernandes, e a cruzar para Gonçalo Ramos, mesmo com desvio de Skriniar, a surgir para o desvio ao segundo poste e... ao ferro da baliza da Eslováquia.
Já no segundo minuto do tempo de compensação, Cristiano Ronaldo, à meia volta, voltou a ficar perto do golo.
Mais bola, mais Eslováquia
Para a segunda parte, a Eslováquia surgiu com Bénes e Suslov, nos lugares de Kucka e Mak, tentando inverter o rumo dos acontecimentos no Dragão.
Portugal, porém, foi a primeira equipa a criar perigo, aos 51 minutos, e foi Vavro, com um grande corte, a impedir que Bruno Fernandes finalizasse um passe de Gonçalo Ramos.
Aos 54, após um mau passe de António Silva para Cancelo, foi Palhinha a brilhar, naquilo que tão bem sabe fazer, a cortar a bola perante o cruzamento de Suslov. Dois cantos para os eslovacos, o segundo a culminar num remate de Suslov, mas ao lado e sem perigo para Diogo Costa.
Aos 58 minutos, na sequência de um livre, novamente Suslov a aparecer, num remate que saiu por cima, sem assustar o guarda-redes português.
Depois das tentativas de Suslov, aos 62 minutos surgiu mesmo o primeiro remate á baliza da Eslováquia, por Hancko, para Diogo Costa segurar.
Os primeiros golos sofridos
A Eslováquia reagia, Bozenik saía para a entrada de Polievka, e aos 69 minutos, já depois de uma tentativa de João Cancelo, que saiu por cima, Portugal sofreu mesmo o primeiro golo nesta qualificação: remate de Hancko, de fora da área, desvio em António Silva e Diogo Costa traído pelo central.
Portugal, porém, não demorou a reagir ao golo sofrido. Aos 72 minutos, numa das melhores jogadas coletivas da Seleção Nacional, João Cancelo serviu Bruno Fernandes na direita e o médio cruzou rasteiro para, ao segundo poste, no limite do fora de jogo, Cristiano Ronaldo bisar e colocar novamente Portugal com dois golos de vantagem.
O jogo estava aberto, muitas vezes partido, com a chuva a não ajudar, uma vezes acelerando a bola na relva, outras vezes parando-a nas zonas mais castigadas. Suslov, aos 77 minutos, rematou de longe e ao lado, antes de Bruno Fernandes, com um tiro, obrigar Dubrávka a defesa, aos 78'.
Aos 80' foi João Félix, de meia distância, a testar a pontaria, com um remate por cima, momentos antes do golo da noite e... da Eslováquia: um grande tiro de Lobotka, de fora da área e ao ângulo, sem hipótese para Diogo Costa. Estava relançada a partida para a reta final.
Ar fresco para a reta final
Já depois de uma invasão de campo para um festejo à Cristiano Ronaldo e uma selfie bem rápida com o capitão português, Roberto Martínez refrescou a equipa para, de uma assentada, lançar Rúben Neves, Otávio e Diogo Jota, retirando Bernardo Silva, João Palhinha e Gonçalo Ramos.
No primeiro dos cinco minutos de compensação, novamente Dúbravka a brilhar, negando o golo a Bruno Fernandes e, na recarga, a festa a Diogo Jota. O avançado do Liverpool, de resto, voltou a testar o guarda-redes da Eslováquia, num slalom desde a direita, no minuto seguinte, novamente para intervenção de Dúbravka.
Sete jogos, sete vitórias, 27 golos marcados e dois sofridos. Perfeito? Não. Mas quase...
Homem do jogo Flashscore: Bruno Fernandes (Portugal)