Sobre os graves problemas de saúde
"Começou de forma inocente e acabou com uma pneumonia bilateral, tive um derrame nos pulmões, que depois chegou ao pericárdio, fui hospitalizado. Mas ninguém me disse na altura qual era a gravidade da situação, o que poderia significar para a minha carreira futura. Só mais tarde é que descobri que podia ter acabado como o Christian Eriksen no último Euro".
Sobre a situação da seleção checa
"Toda a gente espera qualificar-se para o Euro. Se isso não acontecesse, significaria um enorme declínio no futebol checo e só demonstraria o facto de as coisas não estarem bem. A não qualificação seria também uma catástrofe para os cofres da Federação, porque o futebol checo precisa de dinheiro. Sei que a seleção nacional está a tentar poupar dinheiro em muitas coisas e a situação não é nada boa".
O encontro com jornalistas
"As pessoas importantes para quem fiz isto sentem o mesmo que eu e, para mim, acabou ali. Não quero falar mais sobre o assunto, já disse tudo o que queria dizer. Ninguém da estratura ou da equipa técnica do treinador Silhavy me contactou depois disso, pelo menos não pessoalmente".
Transferência falhada para o Nápoles em cima da hora
"Depois da temporada 2021/2022 estava muito perto, praticamente já estava feito. Mas infelizmente tudo se complicou no final, não conseguiu assinar durante o mês de junho e o Nápoles atrasou a compra de Fabián Ruiz, em vez de quem eu deveria vir. No final, o Nápoles recebeu uma proposta para trazer o médio Ndombele do Tottenham quase de graça. Na altura, fiquei muito zangado, mas, em retrospetiva, não os censuro por terem seguido esse caminho".
Sobre a Fiorentina
"Gosto de clubes com uma história rica. A mudança para a Fiorentina foi o maior salto até agora - em termos de infraestruturas, instalações, qualidade do plantel, adeptos e condições financeiras. Fiquei muito impressionado aqui e estou muito feliz por ter feito a mudança".
Sobre o golo que decidiu as meias-finas da Liga Conferência
"O golo no prolongamento foi o melhor momento com a camisola da Fiorentina e, juntamente com a minha estreia na seleção nacional e a vitória sobre os Países Baixos até aos quartos de final do Euro-2020, uma das melhores experiências futebolísticas da minha carreira. Ganhei a alcunha de "o homem de Basileia" pelos adeptos, por isso estou gravado na memória de muita gente".

Sobre o regresso de Jakub Jankto a Itália
"Cagliari, na Sardenha, é um destino muito interessante. Foi levado para lá pelo treinador Claudio Ranieri, que o conhece da Sampdoria, o que é muito importante. Confia nele, põe-no a jogar regularmente e não importa o que Kuba tenha passado nos últimos tempos. Ranieri simplesmente defendeu-o e isso vai ajudar imenso o jogador. Gostava que o clube se salvasse, mas vai ser muito difícil. Sinceramente, não tenho muita fé neles".