Perguntado se seria uma grande deceção não fazer parte do plantel da Roménia para o Euro 2024, Hagi respondeu: "Achas que é um problema? Fala-se muito... Não sei, pergunte ao treinador. Acho que já dei provas em campo, conheço as minhas estatísticas, sei o que fiz e sei que estou muito mais forte e melhor do que antes da lesão. O que interessa é estar em campo".
"Estou em forma, sinto-me bem, toda a época tenho estado assim. Sinto-me muito forte fisicamente. Sempre que entrei em campo esta época, quer fosse pelo clube ou pela seleção, estive muito bem. E isso depende muito de mim. Para mim, não se trata de uma questão de forma", sustentou.
"Repito, o que depende de mim eu faço, depois, a bola está noutro lado. Espero pela minha oportunidade, o treinador conhece a minha mentalidade, sabe quem eu sou. (...)Foram dois testes em que a equipa tentou encontrar respostas, não só a nível tático, mas também a nível individual. Houve muitas mudanças, mas no final foram dois bons testes", acrescentou o médio.
Ianis Hagi não quis comparar o golo que marcou contra a Colômbia com o que o seu pai, Gheorghe Hagi, marcou no Campeonato do Mundo de 1994 contra o mesmo adversário: "Para mim, qualquer sucesso na seleção é enorme. Mas não se pode comparar um jogo particular com um Campeonato do Mundo. Mas qualquer sucesso na seleção é muito importante e deixa-me orgulhoso. E quando consigo trazer os meus pais, a minha família, para o jogo, é definitivamente uma motivação extra e uma alegria maior".
A seleção de Edward Iordănescu vai defrontar a Bélgica, a Eslováquia e a Ucrânia na fase de grupos do Euro 2024.