"Tem de ser muito claro: um é seis, o outro é oito. Isso pode variar às vezes no jogo, mas não permanentemente", escreveu o recordista internacional na sua coluna na Sky.

Se Ilkay Gundogan e Joshua Kimmich "levarem isso a sério, é uma equipa de sonho", disse Lothar Matthäus e acrescentou: "Sim, houve duas vitórias consecutivas sem Kimmich, mas se ele estiver em forma, Nagelsmann vai deixá-lo jogar".

Lothar Matthaus tem boa impressão de Pascal Gross

Na estreia como selecionador contra os EUA (3-1), Julian Nagelsmann utilizou Pascal Gross ao lado de Gundogan no lugar de Kimmich, que tinha saído por doença. A dupla foi muito elogiada.

Mas Matthaus "não acredita que Gundogan esteja a florescer porque faltou outro jogador com pretensões de liderança e Gross esteve em campo em vez de Kimmich. No Manchester City, ele não tinha problemas com Rodri ou De Bruyne. Aqui é tudo uma questão de coordenação e disciplina na tarefa".

No entanto, Matthaus também tem a impressão de que Gross está "lentamente a ficar preso". Se Nagelsmann quiser continuar com ele no meio-campo, Kimmich poderia voltar para a lateral direita, facto que é uma boa solução para Matthaus. "Não temos um lateral-direito de topo treinado e Kimmich também joga muito bem ali".

O jogador de 62 anos está otimista quanto ao novo começo sob o comando de Nagelsmann. "As coisas estão a melhorar novamente na seleção nacional e isso é bom. É um prazer assistir a isso".