Álvaro Valles (Las Palmas)
Começou a época sem experiência na LaLiga e tornou-se numa das grandes estrelas da competição. Uma estatística reveladora é o facto de a equipa das Canárias ter sofrido apenas 15 golos, menos de metade do que o Villarreal. Grande parte da culpa é do sevilhano, que é o segundo guarda-redes com mais defesas (68). As suas intervenções foram decisivas para ajudar a equipa a viver confortavelmente no nono lugar da tabela.
Bryan Zaragoza (Granada)
Só os adeptos rojiblancos e os que seguem a LaLiga Hypermotion (segunda divisão espanhola) conheciam o malaguenho, que começou a época a dar recitais na ala. As suas excelentes exibições levaram a uma inesperada convocatória para a seleção espanhola, com a qual se estreou a 12 de outubro, sem ter jogado nas seleções jovens. O último episódio desta carreira meteórica coloca o foco no Bayern de Munique, o seu clube a partir da época 2024/25.
Sávio Moreira (Girona)
O extremo chegou a solo catalão como um estranho para o grande público, mas precisou de muito pouco tempo para se afirmar. Com total liberdade no ataque, tornou-se um jogador-chave sob o comando de Míchel Sánchez. O seu nome começa a ser mencionado no mercado, mas convém recordar que pertence ao plantel do Manchester City, onde poderá ingressar no verão. Esteve envolvido em nove golos e, sem ir mais longe, provocou uma grande penalidade no Benito Villamarín.
Borja Mayoral (Getafe)
Depois de muitas idas e vindas dentro e fora de Espanha, está finalmente estabilizado. Está mais eficaz e bem sucedido do que nunca e a sua época já é um recorde, apesar de ainda faltar muito tempo. A dezena de golos que marcou permite acreditar que é capaz de lutar para ser o melhor marcador do campeonato. O Troféu Zarra, mais acessível porque Jude Bellingham não participa, seria seu neste momento (está a três de Álvaro Morata).
Artem Dovbyk (Girona)
O ucraniano tinha-se destacado no seu país, mas há muitos jogadores que se destacam em ligas inferiores e não mantêm esse nível nas grandes competições. O ex-jogador do Dnipro está fora desse grupo porque já balançou as redes 11 vezes e também deu quatro assistências. Os seus registos são espectaculares e, tal como no caso de Mayoral, sugerem que poderá chegar à fase decisiva como um sério candidato ao Pichichi.