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Bernabéu, o teste do algodão para um Girona com sonhos sem limites

Girona quer invadir o Bernabéu.
Girona quer invadir o Bernabéu.Profimedia
Os catalães vão à capital com vontade de recuperar a liderança perdida há algumas semanas, embora o teste seja muito complicado.

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O Girona tem todos os motivos para acreditar que pode incomodar e até mesmo vencer o Real Madrid no Santiago Bernabéu. A época tem sido excelente em termos de forma e de resultados (tem 17 vitórias, cinco empates e apenas uma derrota), mas por vezes isso não é suficiente para bater o todo-poderoso Real Madrid. A única derrota, de facto, aconteceu contra a equipa de Carlo Ancelotti, em casa do Girona, por 0-3.

Os atuais líderes têm Antonio Rüdiger de volta, uma notícia muito bem-vinda dada a concentração de ausências na defesa (Nacho Fernández, Éder Militao e David Alaba). O alemão está um pouco em baixo, uma situação semelhante à de Artem Dobvyk - melhor marcador juntamente com Jude Bellingham, ambos com 14 golos. David López, Daley Blind, Joel Roca, Yangel Herrera, Toni Villa e Jastin García são ausências confirmadas para os visitantes.

Os adeptos merengues contam com a hegemonia do Real e com o que aconteceu no jogo da primeira volta para confiarem na vitória. No entanto, vale a pena notar que os anfitriões não conseguiram vencer os dois últimos encontros em Chamartín. Assim, parece que este cenário não assusta muito uma equipa que está destinada a participar na próxima edição da Liga dos Campeões.

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Importante, não decisivo

"Quem ganhar amanhã (sábado) fica em vantagem, mas ainda falta muito tempo. Estamos ambos muito bem posicionados e o jogo de amanhã (sábado) não vai decidir o campeonato, mas sim quem vai levar vantagem sobre os outros", argumentou o técnico italiano, numa intervenção em que também falou da figura de Miguel Gutiérrez, que "evoluiu muito" e beneficiou muito "desta experiência". A decisão sobre o seu futuro, continuou, será tomada no verão.

Míchel Sánchez decidiu baixar a pressão sobre os seus jogadores. Tanto assim que não se vê como candidato ao título, nem mesmo em caso de vitória este sábado, e coloca o foco em garantir um bilhete para as competições europeias. "Queremos acabar por fazer história a sério, mantendo os pés assentes na terra", explicou à imprensa. "Seria quebrar muitas barreiras e não me parece justo fazer este tipo de exigência", acrescentou.