Atlético Madrid 2-1 Almería

O Atlético Madrid livrou-se da derrota sofrida em Barcelona há oito dias. Desde o início, a intenção dos colchoneros era só uma: virar a página. Tanto assim é que Griezmann já tinha dado vantagem à sua equipa aos 6', quando o VAR, três minutos depois, anulou o golo por fora de jogo.
A decisão do árbitro, em vez de baixar o ânimo da equipa de Simeone, animou-a ainda mais. Aos 17 minutos, Morata marcou o primeiro golo. O avançado espanhol finalizou um passe de Griezmann, que tinha roubado uma bola ao Almeria. Os colchoneros acalmaram os ânimos com este golo e tiraram as dúvidas.
O Atleti queria mais e, aos 22 minutos, Ángel Correa finalizou uma jogada iniciada por Griezmann, que enviou uma bola para Marcos Llorente que, a partir do flanco, fez um passe matador para o argentino. A primeira parte foi sinónimo de alegria para os rojiblancos, que foram para o intervalo com uma vantagem confortável de 2-0.
Na segunda parte, como era de esperar, o Atleti baixou a intensidade. O Almeria, que contou com o português Luís Maximiano na baliza, procurou o golo do empate. Aos 53 minutos, o cabeceamento potente de Embarba foi desviado por Oblak. Depois de tanto tentar, o Almeria marcou mesmo, por Léo Baptistão. O brasileiro desviou um remate de Pozo para a baliza de Oblak, aos 62 minutos.
Perto do fim, o Almeria tentou aproveitar o desespero do Atleti, que pediu ao árbitro dois penáltis que este não assinalou. Baptistão voltou a ameaçar o empate aos 78 minutos, com um remate forte que foi desviado por Oblak, uma das estrelas do jogo. Aos 87 minutos, Memphis, que tinha entrado aos 59', teve a oportunidade de acabar com o jogo: o neerlandês fez um remate forte em contra-ataque, que passou por cima da trave. Riquelme estava sem marcação no outro lado.
Os colchoneros, apesar da falta de lucidez na segunda parte, conseguiram superar a intensidade dos visitantes e selar uma vitória que os deixa confortavelmente nos lugares de acesso à Liga dos Campeões. O Almeria, por sua vez, continua na lanterna e sem vencer na LaLiga.

Cádiz 1-1 Osasuna

O Cádiz estava ansioso pelo jogo no Nuevo Mirandilla contra o Osasuna, depois da eliminação da Taça, na quinta-feira, contra o Arandina. A equipa de Cádiz, como sempre apoiada pelos seus adeptos, entrou em campo determinada a conquistar três pontos fundamentais para a sua tranquilidade.
Depois de alguns minutos de jogo tímido, aos 20 minutos, um grande cruzamento para a área de Iván Alejo foi cabeceado na perfeição por Roger Martí. Estava feito o 1-0 e as bancadas do Carranza fervilhavam de alegria.
O Cádiz entrou melhor na primeira parte e, mais uma vez, Iván Alejo, na ala, continuou a criar perigo, primeiro ao chocar com Chris Ramos e depois ao obrigar Sergio Herrera a intervir num dos seus remates. Pelo meio, a oportunidade de Budimir, a primeira do Osasuna. Mas pouco mais se viu antes do intervalo.
Após o recomeço, o Osasuna impôs o seu jogo. Aos 55 minutos, a primeira grande intervenção de Conan Ledesma após uma grande cabeçada de Chimy Ávila. Pouco depois, os mesmos jogadores e o mesmo resultado. O remate de pé esquerdo de Rubén García foi bloqueado pelo seu compatriota. O cerco navarro continuava e foi Iza quem salvou o Cádiz em cima da linha, após um remate de Moi Gómez com Ledesma já batido.
E aos 71 minutos houve polémica e o consequente golo do empate. O cabeceamento de Chimy Ávila bateu na mão de Momo Mbaye. O árbitro, depois de verificar o VAR, decretou penálti. Budimir converteu-o e marcou o seu oitavo golo da época.
A partir daí, houve tentativas tímidas de ambas as equipas com pouco perigo e os amarelos apelaram a uma grande penalidade por um possível toque de mão de David García, por uma bola que parecia ter-lhe batido na cara. No último segundo do jogo, a vitória podia ter chegado. O cabeceamento de Momo Mbaye à queima-roupa foi desviado por Sergio Herrera, que salvou o ponto para Los Rojillos.
O empate não agradou a nenhuma das equipas, mas para o Cádiz a situação começa a ser preocupante. A falta de vitórias das três equipas na zona de despromoção, à espera do que o Celta faça na segunda-feira, é o que os salva.
