Lamine Yamal tinha 15 anos, nove meses e 25 dias quando foi chamado por Xavi para fazer a sua estreia na equipa principal. Foi na 32.ª jornada da LaLiga 22/23, em Camp Nou, contra o Betis, que o jovem se estreou, batendo o seu primeiro recorde como o mais jovem estreante da história do FC Barcelona.
O passo seguinte era tornar-se titular. Um desafio que alcançou na época 23/24, a 20 de agosto, contra o Cádiz. Não só se tornou o jogador mais jovem da história do clube a iniciar uma partida, como também foi o jogador mais precoce da LaLiga no século XXI.
Tudo isto tinha de ter consequências. Quanto mais tempo em campo, mais oportunidades de golo ou assistência. Precisamente sete dias após a sua estreia a titular, Yamal, com 16 anos e 45 dias no seu bilhete de identidade, deu a sua primeira assistência, o mais jovem a fazê-lo na competição nacional espanhola. Foi Gavi, outro produto de La Masia, quem beneficiou do passe.
Depois da assistência, faltava o golo. Conseguiu-o a 8 de outubro, no Nuevo Los Cármenes, quando marcou contra o Granada, com 16 anos e 87 dias, apenas 11 dias mais novo do que Fabrice Olinga tinha quando, como jogador do Málaga, bateu o recorde do mais jovem goleador de LaLiga.
Recordes da Liga dos Campeões e da seleção nacional
Não conseguiu bater o recorde do Moukoko como o mais jovem estreante na Liga dos Campeões, mas bateu o da equipa Culé aos 16 anos e 68 dias, 253 dias mais novo do que Ansu Fati. Mais tarde, no Dragão, foi titular e registou o seu nome como o mais jovem titular da história da Liga dos Campeões.
Como se isso não bastasse, Yamal, que podia ter escolhido jogar em Espanha ou em Marrocos, optou por defender La Roja. De la Fuente estreou-o na seleção principal e ele tornou-se o mais jovem estreante e goleador da história da seleção espanhola.