Mariano Díaz chega àquele que é agora o último classificado da LaLiga para tentar lutar por um lugar com Youssef En-Nesyri e Rafa Mir, embora dois deles possam muito bem coincidir em campo. Este último parecia que ia sair para o Valência, mas acabou por ficar na capital espanhola. José Luis Mendilibar tem agora três avançados à sua disposição, o que significa que tem mais ferramentas à sua disposição antes e durante os jogos.

"Foi tudo muito tenso, mas com um final feliz, porque estou onde queria estar. Foi um longo mercado para mim, em que procurava uma proposta ambiciosa como a do Sevilha, que compete no topo. Estou muito feliz por esta opção ter sido dada e por poder estar aqui hoje. Já é um pouco tarde, mas tenho estado a treinar e espero voltar rapidamente. Tenho estado a trabalhar com um personal trainer e estou à espera de uma chamada", comentou o avançado.

"É uma equipa de que sempre gostei. Desde miúdo que sigo os seus avançados, como Frédéric Kanouté e Luís Fabiano. O Víctor (Orta) convenceu-me e eu nem sequer pensei nisso. Sinto-me orgulhoso por usar o número 12 de Kanouté. Sei que ele o deixou muito alto, mas vou tentar dar o meu melhor para o defender. O Sevilha, para além de ser um clube, é uma equipa que se adapta ao meu estilo de jogo, que me agrada, e que me permite competir na Liga dos Campeões, na La Liga e na Taça do Rei, e competir por tudo".

"Com muita vontade"

"Na altura, há cinco anos, tomei essa decisão, mas hoje estou aqui, que é o que quero e estou muito feliz", disse sobre a sua possível chegada em 2018. "É preciso ser forte de cabeça quando não se tem tantos minutos, mas acho que correu bem e estou muito ansioso. Encaro como uma oportunidade super importante, e tem de ser um grande ano pessoal e coletivamente. Primeiro quero dar um passo de cada vez, treinar com a equipa e ver-me a mim próprio. Depois, assim que puder, vou avisar o treinador que quero jogar o mais rápido possível", continuou.

Mariano, que chega ao sul com os objetivos de "ajudar", "ser importante" e "voltar a marcar golos", reconhece que está "ansioso" por passar tempo com os novos companheiros de equipa (já começou a treinar com o grupo). Dois deles são Mir e En-Nesyri, com os quais não acha que terá problemas em "jogar juntos" porque "são grandes avançados". A paragem internacional pode ser boa para ele, para que possa estar ao mesmo nível físico que os dois.