Xavi Hernández (43 anos) é agora o 11.º treinador a atingir 100 jogos no comando do Barcelona. A marca foi atingida na passada quarta-feira, na segunda jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões, quando a sua equipa venceu o FC Porto graças ao golo de Ferran Torres. A partir daí, com um resultado muito valioso para o objetivo de ser líder do grupo, coube ao Barcelona defender-se e aguentar as investidas de um adversário que esteve perto do empate a 1-1 em várias ocasiões.
O registo do catalão pode ser resumido da seguinte forma: 63 vitórias, 19 derrotas e 18 empates. Isto significa que ganhou seis em cada dez jogos disputados e perdeu, com a mesma projeção, um par deles. No primeiro grupo, por exemplo, destacam-se a vitória por 0-4 no Santiago Bernabéu, a final da Supertaça de Espanha (1-3 contra o eterno rival) e a recente goleada por 5-0 ao Real Betis. O segundo jogo contra o Bayern de Munique (0-3), a estrondosa deslocação do Eintracht Frankfurt a Camp Nou (2-3) e a derrota por 0-4 frente ao Real Madrid na segunda mão da Taça do Rei contam-se entre os seus piores dias.
Nada nem ninguém pode tirar o maior sucesso de Xavi até à data: a conquista da LaLiga. A 19 de março, no Clássico, o Barça resolveu essa batalha a dois, quando saiu derrotado na sequência de um autogolo de Ronald Araujo (Sergi Roberto e Franck Kessié condenaram um Real Madrid que, a partir daí, passou a concentrar-se nas outras duas competições que disputava).
O Barça marcou 190 golos desde a chegada do atual treinador, quase dois em média por jogo. Em termos de golos sofridos, o número é reduzido exatamente para metade (95), pelo que quase chega a um por jogo. Com contrato renovado até 30 de junho de 2025 - e um ano de opção -, terá tempo suficiente para tentar melhorar estes registos e, claro, para continuar a encher a sala de troféus de um clube que ambiciona ganhar tudo.