A pequena adepta, de apenas oito anos, tinha uma camisola de Vinicius Júnior quando passou próxima a um grupo de adeptos do Atlético de Madrid.
Os fanáticos colchoneros estavam na porta do estádio Cívitas Metropolitano e, de acordo com a tia da criança, passaram a entoar cânticos racistas direcionados à criança e chegaram a ameaçá-la de morte.
"Sou do Atlético desde que nasci. Começaram a cantar "Vikingo não", "macaco", "preta de m****". Não sabia que era para nós, jamais imaginaria que era por causa da menina. Até que um homem se aproximou, deu-me uns golpes no braço e disse: "Sai daqui ou vamos matar essa criança de m****". Uma barbaridade os insultos e tudo mais. Olhei e vi muita gente, uma multidão a apontar para a menina e a insultá-la", declarou a tia, em entrevista à rádio espanhola SER.
Junto do Real Madrid, a criança viveu um dia especial e recebeu todo o carinho do clube, que continua empenhado na luta antirracista e a dar o suporte necessário a Vinicius Júnior, o principal alvo dos racistas que continuam a cometer crimes no futebol espanhol.