O Atlético de Madrid e a Real Sociedad não puderam festejar nenhum golo em Monterrey. Os 38.104 adeptos presentes no Estádio BBVA Bancomer esperavam ver um espetáculo, um conceito normalmente associado aos golos. Nem Diego Pablo Simeone nem Imanol Alguacil cederam a menos de duas semanas do início da competição que alimenta os dois clubes.
O clube da capital chegou ao jogo depois de ter vencido o Manchester City, atual campeão europeu, que sofreu o veneno cholista apesar de ter começado com jogadores como Phil Foden, Erling Haaland e Rodri Hernández. Nenhum deles assustou uma equipa cuja pré-época terminou com uma vitória, um empate e uma derrota, faltando ainda o jogo contra o Sevilha.
Três cartões amarelos foram mostrados antes do intervalo (Igor Zubeldia, Robin Le Normand e Mario Hermoso), num jogo bastante equilibrado e que podia ter sido decidido na reta final. Memphis Depay entrou na segunda parte e, da marca dos onze metros, teve a oportunidade de mudar o resultado. Já o tinha feito contra a Inglaterra, mas desta vez foi muito diferente, porque decidiu surpreender Ivo Grbic com um panenka que não enganou o guarda-redes croata.
Novos jogadores em campo
Jogadores como Javi Galán e Çağlar Söyüncü, dois recém-chegados do mercado, e até Ilias Kostis, que ingressou na academia do Atleti em 2019 vindo do APOEL, tiveram minutos. Para os donostiarras, o lateral Hamari Traoré continuou a acumular remates. Desta vez, entrou em campo aos 41 minutos. A grande sensação, no entanto, foi o guarda-redes Marrero, eleito MVP.
A posse de bola foi bastante repartida, talvez mais do que o esperado, e o número de oportunidades também foi muito equilibrado. Houve vários pedidos de penálti de ambos os lados, mas só se concretizaram quando Depay, que esteve muito ativo desde o momento em que entrou em campo, tentou a sua sorte com pouco sucesso e de uma forma que terá desagradado Simeone.