Weissman, o único jogador israelita na LaLiga, não viajou na sequência de um acordo com o clube, que recebeu recomendações dos organismos de segurança competentes para evitar confrontos com adeptos radicais.
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"Esta informação é correta", declarou o clube espanhol à AFP, sem dar mais pormenores.
Segundo o jornal As, "recomenda-se evitar qualquer fator que possa dificultar o trabalho das Forças e Corpos de Segurança".
De acordo com a imprensa espanhola, o jogador do Granada tinha publicado nas suas redes sociais fortes mensagens de apoio ao seu país, após o sangrento ataque lançado a 7 de outubro pelo movimento islamita Hamas contra Israel, que respondeu com fortes bombardeamentos na Faixa de Gaza.
Weissman, que posteriormente apagou as mensagens, foi também alvo de ataques nas redes sociais.
O grupo radical e ultra-esquerdista Osasunista Indar Gorri publicou na Internet uma imagem de um cartaz proibido com um rosto que aparenta ser o do jogador do Granada com o slogan "Weismann fora".
"É uma questão delicada, sou contra qualquer guerra", disse o treinador do Granada, Paco Lopez, na quinta-feira, na conferência de imprensa antes do jogo.
"O rapaz está afetado, mas os treinos estão a ser como que uma válvula de escape para ele, está a treinar de forma fenomenal e, nesse sentido, com total normalidade", acrescentou o treinador do Granada, antes de se saber que Weismann não viajaria.
Na quarta-feira, as autoridades espanholas tinham destacado 700 polícias para cobrir o jogo de basquetebol entre o Valência e o Maccabi Telavive sem incidentes.