"Esta manhã, teve lugar uma acareação entre o arguido e a vítima de 24 anos" que o acusou, em março, de a ter violado dias antes, na sua casa em Boulogne-Billancourt, a oeste de Paris, indicou.

O atual clube do jogador, o PSG, declarou em comunicado que o antigo jogador do Real Madrid, Borussia Dortmund e Inter de Milão se ausentou de uma sessão de treino por "razões pessoais".

A 3 de março de 2023, um juiz de instrução acusou Achraf Hakimi, nascido em Madrid há 25 anos, de violação e colocou-o sob vigilância judicial. "O meu cliente reafirma todas as suas declarações", declarou à AFP a advogada da vítima, Rachel-Flore Pardo.

De acordo com uma fonte policial, a jovem explicou em março que tinha conhecido o futebolista em janeiro através da rede social Instagram e que se tinha deslocado a sua casa num carro reservado por ele. Uma vez em casa, a vítima afirmou que Hakimi a beijou e tocou sem o seu consentimento, antes de a violar, acrescentou a fonte policial.

Depois de ter conseguido afastar o futebolista, a vítima disse que um amigo, que contatou por mensagem de texto, veio buscá-la.

A advogada do jogador, Fanny Colin, afirmou então que as alegações eram "falsas" e que o seu cliente era "objeto de uma tentativa de extorsão" neste caso.

Achraf Hakimi, membro da equipa marroquina semifinalista do Mundial-2022 no Catar, é considerado um dos melhores laterais direitos do mundo e foi nomeado no início de dezembro para o prémio de Jogador Africano do Ano.