Foram necessárias sete novas contratações e um investimento forte, depois que o DNCG aprovou uma linha de crédito de 50 milhões de euros, para que o Olympique Lyon recuperasse neste inverno e chegasse ao final da temporada com a esperança de evitar o fundo da tabela.
Depois de duas derrotas consecutivas, contra o Le Havre (3-1) e o Rennes (2-3), o Lyon chegou aos oitavos de final da Taça de França em condições pouco favoráveis. O Olympique de Marselha tinha a oportunidade de afundar o rival do último quarto de século, mas a equipa de Gennaro Gattuso ofereceu o jogo e ajudou a relançar um clube que tinha castigado na primeira mão dois meses antes.
Será que o Lyon realmente voltou ao caminho certo ou se aproveitou de um adversário fraco? A segunda opção parecia mais provável, mas a qualificação para os quartos de final contra o Lille na quarta-feira (2-1) deu novos indícios da capacidade do Lyon para confirmar a boa fase.
Em dezembro, o clube passou por uma reviravolta semelhante. Os efeitos benéficos da promoção de Pierre Sage ao banco de suplentes, após várias semanas de marasmo sob o comando de Fábio Grosso, permitiram que o clube passasse a temporada festiva fora da zona de descida, mas a passagem para 2024 trouxe de volta as dúvidas.

Agora, o Lyon precisa de confirmar o bom momento. Mas será que este plantel, reformulado à pressa, é capaz de fazer isso ou está condenado a alternar boas atuações com outras insípidas? O Lyon de 2023/24 dá a impressão de que é capaz do melhor e do pior.
A equipa de Anthony Lopes foi derrotada no Estádio Groupama no jogo da primeira volta e agora enfrenta o Montpellier numa partida importante para as duas equipas. É o tipo de jogo que pode confirmar o progresso que vimos ou a versatilidade de uma equipa que reage antes de voltar a adormecer.