Aston Villa 2-4 Olympiacos
Ambos os guarda-redes foram obrigados a fazer grandes defesas, antes de Leon Bailey pensar que tinha dado ao Aston Villa uma vantagem aos nove minutos na primeira meia-final europeia do clube em 42 anos. No entanto, os festejos do jamaicano duraram pouco depois de os árbitros terem considerado que houve falta no lance. Os adeptos do Villa ficaram ainda mais frustrados quando Ayoub El Kaabi finalizou com força para colocar o Olympiacos na frente, depois de os árbitros confirmaram que Matty Cash havia colocado o atacante em posição regular. El Kaabi não perdeu tempo e deu ao contingente grego mais um golo para festejar, aproveitando o passe perfeito de Daniel Podence e rematando por baixo do desespero de Robin Olsen.
Já nos acréscimos do primeiro tempo, Ollie Watkins deu à sua equipa algo a que se agarrar na partida. O principal artilheiro do Villa mandou a bola para o fundo das redes, concluindo uma jogada incisiva e marcando seu 27.º golo da temporada. Depois de ir para o intervalo com o ímpeto, os anfitriões precisaram de apenas sete minutos para acabar com a vantagem do Olympiacos. Diaby correu para o passe de Bailey e, de ângulo apertado, colocou a bola na trave.
Apesar de estar em vantagem, o Villa deu aos gregos a oportunidade de recuperar a vantagem quando Douglas Luiz foi penalizado por um toque com a mão na área. O atacante El Kaabi, que já havia marcado no primeiro tempo, foi para a cobrança do penálti e fez o hat-trick. Aos 67 minutos, Santiago Hezze voltou a dar ao Olympiacos uma vantagem de dois golos, com um remate desviado que enganou Olsen na baliza do Villa.
O penálti cometido por Luiz, que raspu na trave, foi o suficiente para que os visitantes voltassem para a Grécia com uma vantagem de dois golos. Os comandados de Unai Emery terão agora uma montanha para escalar no jogo da próxima semana, depois de perderem um jogo europeu em casa pela primeira vez na temporada.
Fiorentina 3-2 Club Brugge
Os anfitriões precisaram de apenas cinco minutos para quebrar o impasse, e fizeram-no de forma sensacional, com Ricardo Sottil a cortar pela esquerda e a rematar de forma sublime para o canto mais distante da área. O 2-0 podia ter sido feito pouco depois, mas Nicolás González rematou por cima da barra. Depois de um remate de Thiago, um longo controlo do VAR sobre um toque de mão de Cristano Biraghi levou à marcação de uma grande penalidade, que foi convertida com frieza pelo capitão belga Hans Vanaken.
Pouco depois, González teve a oportunidade de voltar a colocar a equipa italiana em vantagem, mas o seu remate de cabeça foi parado com facilidade. Contudo, a Viola ainda conseguiu marcar o segundo antes do intervalo, quando o remate de longe de Giacomo Bonaventura foi desviado por Nordin Jackers e, depois de a defesa não ter conseguido afastar a bola, o esférico caiu nos pés de Andrea Belotti, que rodou e rematou de forma perfeita para o fundo das redes.
Depois do intervalo, o avançado esteve perto de duplicar o número de golos da noite, ao obrigar a uma excelente defesa com um cabeceamento. O Club Brugge viu a tarefa complicar-se depois da expulsão de Raphael Onyedika, que recebeu dois cartões amarelos em apenas três minutos.
Mas o facto de estar reduzido a dez homens não pareceu incomodar os belgas, que voltaram ao futebol de primeira e empataram quando Jorne Spileers lançou Thiago, que passou o guarda-redes e colocou no fundo das redes. Os belgas continuaram a ser pressionados durante os restantes 20 minutos, com Jonathan Ikoné e Belotti a estarem perto do golo da vitória, antes de a bola chegar a Nzola na área, que rematou com precisão para o fundo da baliza no primeiro minuto dos cinco minutos de descontos.
A Fiorentina terá uma vantagem de um golo no jogo de volta, na Bélgica, na próxima semana, mas o treinador interino do Brugge, Nicky Hayen, que há apenas dois anos dirigia o Haverfordwest, do País de Gales, vai levar muita confiança no desempenho da sua equipa.
