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Jogadoras espanholas insistem em abandonar a seleção se tiverem imunidade desportiva

As jogadoras insistem em deixar a seleção nacional
As jogadoras insistem em deixar a seleção nacional AFP
As jogadoras da seleção espanhola que pediram para não serem convocados e que, mesmo assim, foram chamadas, reuniram-se com o presidente do Conselho Superior de Desportos, Víctor Francos, para pedir que não sejam sancionadas e possam abandonar o campo de treinos.

O cenário é de rostos compridos, cabeças baixas e a sensação de querer começar a correr para voltar para casa, que neste momento não é, de todo, a seleção nacional.

As campeãs do mundo, convocadas contra a sua vontade pela nova selecionadora, Montse Tomé, não querem estar ali. O pior é que não são livres de sair, porque a lei cairia sobre elas e poderiam passar anos sem poder disputar um jogo oficial. É aí que está o cerne da questão neste momento.

Com Víctor Francos como mediador, as internacionais reiteraram a sua vontade de abandonar o estágio em Oliva (Valência). Pediram, com a presença do sindicato FutPro, ao representante do governo para o desporto que lhes garantisse por escrito que não haveria represálias, uma espécie de imunidade face às sanções por infração à lei. E é aí que se encontram, a negociar as condições.

Lucía García e Laia Aleixandri chegam ao campo de treinos
Lucía García e Laia Aleixandri chegam ao campo de treinosAFP

Entretanto, a Espanha tem de enfrentar dois jogos oficiais, contra a Suécia e a Suíça, a contar para a Liga das Nações. E a selecionadora ainda não sabe com quem poderá contar ou se terá mesmo de convocar uma dezena de outras jogadoras para enfrentar os dois jogos. O primeiro, aliás, é já esta sexta-feira, em Gotemburgo.