Liga das Nações feminina: Espanha voltou dos balneários só com 10 e perdeu (2-3) com Itália

Montse Tomé é a nova selecionadora espanhola
Montse Tomé é a nova selecionadora espanholaRFEF

O desaire frente à equipa italiana não impediu que a seleção espanhola conseguisse a qualificação para a final four da Liga das Nações feminina, mas a partida ficou marcada pelo momento insólito que fez com que Espanha entrasse na segunda parte com apenas 10 jogadoras.

Montse Tomé certamente estava satisfeita quando, ao intervalo, a Espanha estava a ganhar pela margem mínima e já sabia que tinha garantido o seu lugar na final four da Liga das Nações. Só que tudo correu mal no início da segunda parte, quando a Squadra Azzurra aproveitou um início marcado pela inferioridade numérica das campeãs do mundo. A situação incompreensível durou pouco mais de um minuto, o suficiente para fazer a Espanha, que voltou dos balneários apenas com 10 jogadoras, perder a liderança no marcador.

"Ao intervalo, fizemos a substituição da Athenea pela Lucía (García), e mesmo antes de entrarmos para a segunda parte a Aitana avisou-nos com pouco tempo de antecedência que não podia continuar. Não tivemos tempo para que a Esther (González) aquecesse e entrasse. Por isso começámos com uma jogadora a menos», explicou a selecionadora espanhola.

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"Sabíamos o resultado da Suécia. Tirando o início (depois do intervalo), que foi quando estivemos mais desorganizadas, criámos mais oportunidades. Sabíamos que a Itália era um adversário forte, que defensivamente ia ser intensa", continua Tomé.

"O relvado não estava bom"

Apesar do momento insólito e da derrota, a seleção espanhola garantiu o apuramento para a final four da Liga das Nações.

"A qualificação foi boa porque um dos objectivos era chegar às meias-finais e conseguimos. O relvado não estava bom, mas isso não é desculpa. A derrota é uma aprendizagem. Temos de analisar o que podemos melhorar para o jogo contra a Suécia".