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Luka Modrić, que marcou um golo e uma assistência na segunda parte, também garantiu o empate ao sofrer uma grande penalidade. Diante dos Países Baixos, o capitão croata voltou a guiar a Croácia a mais uma final, desta vez na Liga das Nações.

Com quase 38 anos e perto da reforma, o jogador do Real Madrid já ganhou tudo a nível de clubes, mas quer sair em grande, oferecendo um troféu aos Vatreni. E é exatamente isso que vai tentar fazer. Está numa missão, como vimos contra os Países Baixos, foi simplesmente sublime. Por isso, uma vitória sobre a Espanha, este domingo teria um sabor muito especial.

Acabar em alta...

Como finalista do Campeonato do Mundo de 2018, Modric perdeu o maior troféu de todos. Antes, e sobretudo depois, o mágico nunca deixou de fazer truques de magia. Lá continua, capitão da sua Croácia, a querer ganhar um troféu. O jogador de 37 anos está a apenas um jogo de cimentar ainda mais o seu estatuto de lenda.

Ainda em final do contrato com o Real Madrid - expira a 30 de junho -, o jogador natural de Zadar continua sem renovar. No entanto, não tem mais nada a provar, especialmente quando foi um dos principais arquitetos de uma campanha vitoriosa na Liga dos Campeões, aos 36 anos. Por isso, quer poder dedicar-se à sua história com os Vatreni e levá-los o mais longe possível.

Neste domingo, como um símbolo, terá de vencer a Espanha, o país que lhe permitiu mostrar todo o seu talento há mais de 10 anos. Tornou-se uma lenda do futebol e está determinado a dar mais um passo em frente. Especialmente porque os croatas têm uma hipótese real de vencer esta 3.ª edição da Liga das Nações.

Contra os Países Baixos, os croatas foram muito bons, bastante resistentes e interessantes como sempre na fase ofensiva. O número 10 provou mais uma vez ser importante na organização de Zlatko Dalic. Modrić deverá poder divertir-se entre as linhas espanholas, já que vimos que o coletivo de Luis de la Fuente ainda não está lá muito bem afinado. Nesse sentido, não é polémico dizer que os croatas podem ser favoritos na entrada para esta final.

Com Kovacić e Brozović, Modrić forma um meio-campo altamente complementar, que consegue muitas vezes dominar a metade adversária. Rodri e Mikel Merino terão de lutar muito para manter os seus adversários à distância. Esta pode ser a chave do jogo, já que a dupla Laporte-Le Normand pode ter um despertar rude diante da presumível investida dos Vatreni.

À frente deles, Luka Modrić fará tudo o que estiver ao seu alcance para trazer para casa o primeiro troféu da história da sua equipa. A missão promete ser perigosa, mas a coroa de glória seria magnífica.