O Olympique de Lyon é a equipa que mais vezes venceu a Liga dos Campeões feminina: oito. A supremacia sobre esta prrova é evidente, embora nos últimos anos o monopólio tenha chegado ao fim. E parte da culpa é do Barcelona, que tem surgido como um dos grandes candidatos ao ouro a cada temporada.
Assim, a casa do Athletic Club acolhe uma disputa vibrante e atractiva entre os últimos clubes a levantarem o troféu.
Outro facto a assinalar é o seguinte: as francesas tinham triunfado em cinco ocasiões consecutivas, entre 2016 e 2020, e foi o catalãs que colocaram fim a essa hegemonia. Com uma ajuda do Paris Saint-Germain, que derrotou as compatriotas nos quartos de finaldepois de ter estado a perder por 1-0 na primeira mão (venceu por 1-2, quando os golos fora ainda contavam). Poucos dias depois, o Barça venceu as parisienses na meia-final e depois goleou o Chelsea por 4-0 na final.

Na edição de 2019, a decisão foi entre as duas equipas e não teve muita história, com Dzsenifer Marozsán a marcar na fase inicial e Ada Hegerberg a fazer um excelente hat-trick antes do intervalo. A liderança era quase definitiva após o intervalo e havia pouco espaço para mudar o guião (Asisat Oshoala recuperou um golo aos 89 minutos). Jogadoras como Alexia Putellas, Mariona Caldentey e Sandra Paños foram titulares nessa ocasião (4-1).
Amandine Henry colocou a sua equipa em vantagem no início do jogo, e Hegerberg e Catarina Macário marcaram o golo da vitória pouco depois da meia hora. Depois, ainda na primeira parte, Alexia deu esperança com um golo que se revelou insuficiente para uma reviravolta (1-3), tarefa que foi conseguida há um ano contra o Wolfsburgo (2-3).