Recorde as principais incidências da partida

Sabendo das notícias vindas de Portugal sobre o que se passava entre o Benfica e o Inter de Milão, a Real Sociedad permitiu-se implementar um plano mais contemplativo do que o habitual, esperando no seu meio campo que o Salzburgo contra-atacasse quando possível.

A falta de hábito ou o excesso de confiança por já estarem qualificados levou os bascos a cederem demasiado espaço e a aplicarem menos intensidade defensiva do que o habitual na equipa treinada por Imanol Alguacil.

Os austríacos aproveitaram essa liberdade para se aproximarem de forma perigosa da baliza defendida por Remiro. Nestes primeiros 45 minutos de descontrolo da equipa da casa, Nené foi o homem mais em destaque em campo e falhou por pouco um lance individual que passou ao lado do poste.

As alterações no onze inicial da Real anteciparam o que se estava a passar em campo e só na segunda parte é que os espanhóis garantiram a posse de bola com a entrada de jogadores como Take Kubo e Ander Barrenetxea.

A mudança foi evidente e imediata. O Salzburgo foi forçado a começar a desfazer os seus passos e a pressão sentiu-se mais forte na baliza de um inspirado Schlager, que salvou uma ou outra oportunidade perigosa.

Com essa dinâmica no jogo, a reta final se tornou um cerco implacável dos azuis e brancos. A dupla nigeriano-japonesa Umar Sadiq e Kubo atrapalhou a defesa austríaca, que se segurou para conquistar um valioso empate em San Sebastián.