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Mesmo com o país mergulhado em guerra, desfalcado pelos jogadores importantes que deixaram a equipa e a jogar na casa emprestada pelos alemães do Hamburgo, os ucranianos agarram-se à resiliência e espírito combativo para continuar a sonhar dentro das quatro linhas.
Diante de um Antuérpia muito afetado pelas lesões - com apenas seis jogadores no banco de suplentes -, os anfitriões entraram melhor e chegaram à vantagem logo aos 11 minutos, num livre cobrado de forma exímia por Zubkov e que entrou a correspondência ideal na cabeça de Matviienko.
Até ao intervalo, voltaram a ser os ucranianos a criar perigo em dose dupla, aos 40 minutos, primeiro com Newerton a rematar na pequena área para defesa apertada de Butez e, na recarga, Sudakov desperdiçou a oportunidade ao cabecear por cima da trave.
No segundo tempo, apesar de uma boa entrada do Antuérpia, voltou a ser o Shakhtar que assentou a partida e criou mais perigo. No entanto, Butez estava inspirado e sacou dos seus melhores reflexos para impedir o disparo de Azarovi com a ponta dos dedos, levando a bola à trave. Pouco depois, foi Stepanenko a repetir o mesmo destino, num remate de ressaca à entrada da área, negado novamente por boa intervenção do guardião francês e o ferro superior.
O jogo tornou-se mais aberto à medida que os minutos passavam e os descontos foram carregados de emoção. Primeiro foi Bondarenko que, em contra-ataque, fintou Butez e viu o golo da tranquilidade negado em cima da linha por Vermeeren. Na resposta, Riznyk foi obrigado a aparecer pela primeira vez na partida, ao negar o empate ao capitão Alderweireld.
