Final para o Benfica? “Acima de tudo temos de ser mais nós mesmos. No primeiro jogo contra a Real Sociedad sentimos muitas dificuldades e precisamos agora de comandar o encontro. Temos qualidade para fazer muito mais, e acredito que a equipa está muito mais estável. Só sabemos jogar, projetando o nosso jogo para o lado mais ofensivo, e queremos condicionar o jogo deles desde cedo”.
Época irregular a nível individual: “Tento sempre ver o jogo de forma coletiva e, independentemente da minha época irregular ou não, tento que isso não tenha influência na equipa. Tento sempre colocar as minhas características em prol da equipa. Temos todos muita margem para melhorar e sabemos quais são os nossos objetivos. Tudo começa amanhã. Queremos ganhar para continuar a alimentar o sonho da Liga dos Campeões. Sobre o passado não podemos fazer nada. Amanha convém mesmo jogarmos como equipa, porque vamos defrontar um excelente adversário”.
Confiança dos adeptos: "No mesmo nível que nós, espero. O rival é muito bom e provou em nossa casa. Mas nós também já provámos que temos equipa para fazer mais e que sabemos competir seja na Liga portuguesa ou na Champions. Podemos ganhar a este adversário e espero mesmo que os adeptos estejam tão confiantes quanto nós”.
Pensamento no dérbi com o Sporting? “Impossível. Face ao que aconteceu nos últimos três jogos da Liga dos Campeões, o foco tem de estar no jogo de amanhã. A dificuldade do jogo assim o exige e o nosso pensamento tem de estar mesmo no jogo de amanhã, agora sabendo que se trata de uma semana especial para os nossos adeptos".
Grupo lida bem com a pressão? "Desde que cheguei ao Benfica que a pressão é gigante, e isso é notório. Agora aquilo que se vive fora do clube, muitas das vezes não é a realidade do balneário. Até no ano passado, quando ganhávamos jogos éramos criticados. A pressão enorme faz parte deste clube e eu gosto de ter de saber de lidar com essa pressão. Não acho que não haja ninguém que não entenda isto. Este clube exige sempre uma resposta à pressão”.
Novo sistema com três centrais: "A equipa resistiu muito bem à mudança de sistema. Era importante a equipa não voltar a sofrer golos, porque dessa forma estamos mais perto de ganharmos jogos. Agora, independentemente de jogar com três, quatro ou cinco centrais, importante é condicionar o jogo do adversário o mais alto possível. Mudou um pouco a dinâmica o sistema de três centrais, mas a ideia continua a ser a mesma".