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Paulo Fonseca vê o copo meio cheio: "Dominámos e ganhámos com mérito"

Paulo Fonseca durante o jogo Slovan Bratislava-AC Milan
Paulo Fonseca durante o jogo Slovan Bratislava-AC Milan-STR / AFP
O treinador do AC Milan, Paulo Fonseca, falou após o jogo contra o Slovan Bratislava, que a sua equipa venceu por 2-3. Apesar da vitória, os rossoneri não jogaram ao seu melhor nível, deixando demasiado espaço aos adversários e correndo demasiados riscos.

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Triunfo por 2-3 e terceira vitória do AC Milan na Liga dos Campeões. Três pontos conquistados, no entanto, com um desempenho que foi tudo menos bom, o que não preocupou Paulo Fonseca, que falou sobre o jogo contra o Slovan Bratislava.

"Nos últimos três jogos temos três vitórias seguidas (na Champions). Marcámos nove golos, acho que isso é muito positivo. Agora temos três jogos em que podemos ganhar. Hoje era importante ganhar e conseguimos", apontou.

"Dominámos durante o jogo. Mudámos muitos jogadores e fizemos coisas positivas. Há coisas que temos de melhorar, talvez porque mudámos muitos jogadores. Não estivemos bem na marcação preventiva, mas melhorámos depois do intervalo. Merecíamos ganhar e o último golo que sofremos foi um erro claro do árbitro. Penso que merecíamos ter terminado com um resultado diferente", atirou.

O treinador português falou depois sobre a gestão de Rafael Leão, que voltou a começar do banco, entrando na segunda parte para marcar o segundo golo.

"Falo sempre com o Rafa, ele sabe porque não jogou hoje. Ele compreendeu e quando entrou foi decisivo. Penso que é isso que todos queremos. Estou satisfeitoMesmo quando está no banco, quer ajudar a equipa e isso é muito positivo", garantiu.

Por fim, o técnico rossoneri analisou os golos sofridos e o que permite aos adversários atacar a defesa. 

"São coisas difíceis de explicar. No canto, temos três jogadores atrás de nós. Não é uma questão de tática. É uma questão de leitura e não de atitude. Na primeira parte, permitimos que o Slovan saísse duas ou três vezes, é uma questão de marcação preventiva. Temos de ir para a frente para estarmos preparados nestas situações, mas estávamos demasiado longe e eles saíram. Foi um problema de compreensão do que se estava a passar", explicou.