Do céu e aos trambolhões: Benfica empata (2-2) com Rangers graças a penálti e auto-golo

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Do céu e aos trambolhões: Benfica empata (2-2) com Rangers graças a penálti e auto-golo

Atualizado
Di María, um dos rostos visíveis de nova exibição pálida do Benfica
Di María, um dos rostos visíveis de nova exibição pálida do BenficaOpta by Stats Perform/AFP
O Benfica empatou esta quinta-feira, a dois golos, no Estádio da Luz, diante do Rangers, na primeira mão dos oitavos de final da Liga Europa. Lawrence, logo aos 7 minutos, colocou os escoceses em vantagem. Di María ainda empatou, de penálti, aos 45+2', mas ainda antes do intervalo Sterling voltou a colocar o Rangers na frente, aos 45+5'. O 2-2 chegou aos 67 minutos, num auto-golo de Goldson. Tudo em aberto para a segunda mão, daqui a uma semana, em Glasgow.

Recorde as incidências da partida

Depois do desastre no Dragão, a onda de contestação aumentou de tom no universo encarnado, a pedir mudanças urgentesno onze de Roger Schmidt e o treinador germânico fez a vontade. Quatro de uma assentada, desde a defesa ao ataque, com particular destaque para o regresso de Arthur Cabral à frente de ataque e da inclusão de Florentino no miolo ao lado de João Neves.

Na equipa do Rangers, Philippe Clément promoveu apenas duas alterações em relação ao onze apresentado no último jogo, que resultou numa derrota que deu por terminada uma série de 11 vitórias, e foi muito feliz nessas apostas: Fábio Silva e Tom Lawrence. Mas já lá iremos.

As notas individuais dos onzes iniciais
As notas individuais dos onzes iniciaisFlashscore

Simples e eficaz

O Benfica procurou muito David Neres pelo corredor esquerdo e o internacional brasileiro, também ele novidade no onze de Schmidt, foi o protagonista da primeira grande oportunidade das águias, logo aos quatro minutos, quando surgiu em zona de arremesso para um remate de pé esquerdo para defesa de Jack Butland. O primeiro de vários duelos entre o 7 do Benfica e o 1 do Rangers.

Muito compacto do ponto de vista defensivo, sempre com dois blocos bem organizados, em que os extremos (Fábio Silva e Sterling) se associavam aos laterais (Tavernier e Yilmaz) de forma constante, o Rangers deu uma bela lição de como consegue ser simples o futebol também do ponto de vista ofensivo e chegou ao golo da vantagem à passagem do minuto 7.

O português Fábio Silva saiu rápido para o ataque e encontrou espaço em Diomandé para o cruzamento deste para uma cabeçada certeira de Tom Lawrence, a apontar apenas o seu segundo golo ao serviço dos protestantes. Lá está, simples e eficaz.

A resposta das águias não tardou e, numa das oportunidades em que os homens de Schmidt conseguiram sair da cabine telefónica escocesa, surgiu novamente dos pés de Neres, que rematou para defesa incompleta de Butland, com o esférico a sobrar para Arthur Cabral, sem capacidade para finalizar. Mérito também para Souttar, que ofereceu o corpo às balas e permitiu que o guarda-redes do Rangers segurasse a bola... sentado no chão.

As principais estatísticas ao intervalo
As principais estatísticas ao intervaloOpta by Stats Perform

Céu e inferno

A partir do quarto de hora de jogo, o Benfica passou a ter o domínio territorial e a encostar o adversário ao seu reduto defensivo, conseguindo com isso vários pontapés de canto e foi num desses momentos que foi feliz. Butland ainda defendeu (mais um!) uma bola de David Neres, mas o vídeo-árbitro (VAR) chamou a atenção do árbitro Tobias Stieler para um lance anterior, em que Souttar desviou a bola com o braço no interior da área.

Momento de alguma tensão enquanto o juiz da partida foi ver as imagens até que houve motivo para explosão de alegria. Primeiro por ter sido assinalado castigo máximo e depois por Di María não desperdiçar a oportunidade para fazer o empate na marca dos 11 metros.

Decorria o segundo minuto do tempo de descontos e pensava-se que não havia espaço para mais, mas a verdade é que o Rangers respondeu de imediato. E novamente num processo... simples e eficaz. Depois de alguma confusão na área encarnada, Fábio Silva descobriu Sterling para o extremo estrear-se a marcar a nível sénior e dar nova vantagem à formação de Glasgow.

Muita pressão, pouca definição...

No regresso para o segundo tempo, os dois treinadores decidiram não fazer qualquer alteração e foi o Benfica que assumiu as despesas do desafio, até porque tinha a necessidade premente de ir em busca de um resultado positivo. Mas era preciso mais, sobretudo ao nível da definição no último terço.

Aos 51 minutos, numa fase de muita pressão das águias, David Neres teve mais uma oportunidade para testar os reflexos de Butland, mas demorou a decidir e permitiu o corte de Tavernier. Na resposta, à passagem da hora de jogo, Fábio Silva atirou para defesa de Trubin.

As principais estatísticas e destaques da partida
As principais estatísticas e destaques da partidaOpta by Stats Perform

Depois de alguma insistência e sem conseguir encontrar um homem de encarnado capaz de colocar a bola no fundo da baliza escocesa, o Benfica foi bafejado pela sorte, aos 67 minutos, quando Goldson desviou uma bola de Di María para o interior da própria baliza, que relançou completamente os encarnados no jogo.

Schmidt mudou as peças, a equipa insistiu, insistiu e insistiu, mas ficou sempre muito aquém no seu processo de decisão no último terço e não conseguiu o tão desejado terceiro golo, perante um Rangers completamente esgotado e desnorteado nos últimos 20 minutos, deixando, assim, tudo para decidir em Glasgow, na próxima semana.

 

Melhor em campo Flashscore: Di María (Benfica)

O raio de ação de Di María
O raio de ação de Di MaríaAFP/Opta by Stats Perform