Feliz por ter chegado à final da Liga Europa, o treinador da Roma, José Mourinho, dedicou esta qualificação às vítimas das inundações.
"Uma mensagem que quero enviar à Emilia-Romana. É um momento de grande festa em Roma, mas não podemos esquecer a tristeza das pessoas. Nós, enquanto grupo, não podemos passar ao lado disso", começou por dizer José Mourinho.
Analisando o empate (0-0) com o Bayer Leverkusen, por outro lado, o treinador português elogiou a abnegação da sua equipa, incluindo os que entraram em campo, sem esquecer as lesões.
"Se não tivéssemos Smalling no banco, poderíamos não ganhar este jogo. Perdemos o Spinazzola e depois o Celik, se não o tivéssemos naquele momento era muito difícil. Isto é para dizer que os pequenos pormenores fazem a diferença", explicou José Mourinho.
Recorde as incidências da partida
Em última análise, para Mou, o que alcançou na Alemanha deveu-se à grande capacidade de adaptação da sua equipa.
"Também podemos falar do Bove, que jogou como lateral-direito e essa não é a sua posição. Os rapazes dão tudo, este jogo é o resultado do nosso trabalho, da nossa experiência, da nossa sabedoria tática, do nosso saber estar nos jogos. Estes rapazes merecem algo especial na segunda-feira", pediu José Mourinho.
Por fim, quando lembrado de que levou a Roma a uma final em dois anos seguidos, o Special One desvalorizou.
"A minha preocupação não é ficar na história da Roma, mas ajudar os rapazes a crescer, a fazer coisas importantes. Ajudar os adeptos da Roma que me deram tanto desde o primeiro dia. É uma alegria muito grande chegar a mais uma final", assumiu José Mourinho.