Apesar da boa evolução da equipa na Ligue 1, em quarto lugar, com 9 pontos em 5 jogos e invicta, empatada com o Nice, que é terceiro, e à frente do PSG, a reação furiosa dos adeptos mais radicais da equipa provocou um grande terramoto com muitas vítimas. A eliminação nas eliminatórias da Liga dos Campeões frente ao Panathinaikos foi o gatilho para a cascata de reações que se seguiu.
O treinador asturiano nem sequer se deslocará a Amesterdão para defrontar o Ajax na Liga Europa, esta quinta-feira. A despedida de jogadores e funcionários está iminente, após o acordo sobre a rescisão do seu contrato. Pouco mais de dois meses após a sua chegada, Marcelino vai despedir-se devido à pressão do setor mais radical, o que é absolutamente surpreendente.
A saída de Marcelino será acompanhada por muitas outras, a começar pelo próprio presidente, Pablo Longoria, uma vez que o ambiente na cidade é irrespirável. O proprietário do clube, o americano Frank McCourt, cedeu às ameaças dos ultras. O empresário de Boston vai ter de reconstruir toda a estrutura desportiva e executiva do clube, já com a época em curso. Os violentos ganharam desta vez.
O que é certo é que Pancho Abardonado será, para já, o treinador do Marselha diante do Ajax.