Reportagem: Tiago Maia, a história do guarda-redes que virou consultor imobiliário de sucesso

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Reportagem: Tiago Maia, a história do guarda-redes que virou consultor imobiliário de sucesso

Tiago Maia é guarda-redes do renascido SC Olhanense 1912 e consultor imobiliário na Century 21
Tiago Maia é guarda-redes do renascido SC Olhanense 1912 e consultor imobiliário na Century 21Arquivo Pessoal
Tiago Maia passou 12 anos na formação do FC Porto, percorrendo todos os escalões da formação portista até à equipa principal, embora sem nunca ter conseguido a tão desejada estreia. Mas o título da Liga Europa ninguém lhe tira do palmarés. Os anos que se seguiram de futebol sénior foram uma autêntica montanha-russa de emoções, até ao dia em que decidiu assumir as rédeas da própria vida. Em 2021, o guarda-redes colocou o futebol em segundo plano e tornou-se um consultor imobiliário de enorme sucesso no Algarve.

O início desta história é semelhante a tantas outras. A bola surge como parceira de muitas brincadeiras na infância e Tiago Maia deixou-se apaixonar facilmente pela redondinha como tantas outras crianças. De tenra idade foi inscrito nas escolas Artur Baeta, mais tarde denominadas Dragon Force, e foi assim dado o pontapé de saída para uma vida profissional que o próprio escolheu de forma ainda inconsciente e que decidiu mais tarde passá-la para segundo plano, aí já consciente daquilo que era o melhor para o seu próprio futuro.

"O Bruno Alves chamava-me Zé Gato"

A baliza não foi amor à primeira vista. Tiago começou um pouco mais à frente, na posição de central, e "só dava porrada". Essa posição aparece quase como refúgio e uns torneios como guarda-redes mudaram o rumo da sua própria história. Houve quem tirasse boas notas do seu desempenho como guardião e quando volta aos treinos no Campo da Constituição ainda com a ideia de central, ouviu-se uma voz: "O que estás a aqui a fazer? Tu és guarda-redes, pá! Amanhã vens como guarda-redes". E lá foi o pequeno Tiago.

O treinador das escolinhas do FC Porto Álvaro Silva gostou tanto do que viu que deixou o convite para integrar o plantel azul e branco. Um menino de 6/7 anos não podia dizer que não. "Estive no FC Porto até ao final da minha formação", diz Tiago Maia, com orgulho, em conversa com o Flashscore.

Jesualdo Ferreira foi o primeiro treinador a chamar Tiago Maia ao plantel principal do FC Porto
Jesualdo Ferreira foi o primeiro treinador a chamar Tiago Maia ao plantel principal do FC PortoArquivo Pessoal

"O FC Porto tinha uma filosofia que passava por dar mérito a quem se destacava na formação, colocando esses jogadores a competir num escalão acima, e eu fui crescendo assim. Tinha 16 anos quando fui treinar com os seniores pela primeira vez. O treinador era o Jesualdo Ferreira", recorda.

"Fui apanha bolas no Euro 2004 e também em alguns jogos dos seniores. Gostava muito de ver o aquecimento do Vítor Baía, que era uma referência para mim. Com essas experiências vais entrando naquela mística e, de repente, passo de apanha bolas a treinar com o plantel principal do FC Porto. Foi uma experiência muito interessante. Os mais velhos integraram-me muito bem. Recordo-me que o Bruno Alves, na brincadeira, chamava-me Zé Gato, e ainda cheguei a fazer um jogo na Liga Intercalar em que apareço na foto ao lado do capitão Pedro Emanuel", acrescenta.

Tiago Maia ao lado de Pedro Emanuel e do amigo Sérgio Oliveira, num jogo da Liga Intercalar
Tiago Maia ao lado de Pedro Emanuel e do amigo Sérgio Oliveira, num jogo da Liga IntercalarArquivo Pessoal

A "oportunidade de ouro" de estar num plantel "recheado de craques" acontece de forma mais presente na época gloriosa de 2010/11, quando o FC Porto arrebata tudo a nível nacional e ainda celebra na Europa, com a conquista da Liga Europa, sob o comando de um tal de André Villas-Boas, o homem da cadeira de sonho que chegou a presidente dos dragões.

"Nessa altura entrei na faculdade para o curso de fisioterapia, mas acabei por não prosseguir. Tinha muitas aulas práticas no período da manhã e era complicado conciliar com os treinos no clube. Treinava praticamente todos os dias com os seniores e não podia desperdiçar aquela oportunidade de beber um bocadinho daquele conhecimento", sublinha.

Tiago Maia cruzou-se com André Villas-Boas no FC Porto
Tiago Maia cruzou-se com André Villas-Boas no FC PortoArquivo Pessoal

Helton, Otamendi, Guarín, Moutinho, Raul Meireles, Cristián Rodriguez, Hulk e Radamel Falcao. Apenas para citar alguns. O FC Porto tinha um plantel de luxo e Tiago Maia, aos 17 aninhos, andava por ali no meio de tanto craque. 

"Tinha uma relação muito boa com os avançados. Como devem calcular, o Falcao não ia pedir ao Helton para ficar com ele no final do treino para defender penáltis. Então pedia ao miúdo (risos). Eu fazia com muito prazer, claro. Em troca ele dava-me boleia para a churrasqueira da minha mãe, assim ela poupava uma viagem, e ainda levava um franguinho para a esposa. São experiências que guardo com muita saudade", assinala.

Da Liga Europa ao adeus ao FC Porto

A concorrência dos consagrados Helton e Beto, sem esquecer ainda Pawel Kieszek, fez com que Tiago Maia não conseguisse fazer a estreia na equipa principal, mas o dia 15 de dezembro de 2010 ficará para sempre presente na sua memória, pois nesse dia integrou a ficha de jogo no encontro europeu dos azuis e brancos diante o CSKA Sófia (3-1), em pleno Estádio do Dragão, e isso permitiu-lhe ser considerado um dos vencedores da Liga Europa 2010/11.

"O Hulk estava comigo no banco e viu-me receoso. Ele só me disse: 'Maínha, fica tranquilo que eu dou o bicho para você'. O bicho era o prémio de jogo (risos). Acabámos por ganhar o jogo, mas como era miúdo nem o prémio ganhei (mais risos). Mas só o facto de ter estado nesse jogo já foi uma experiência satisfatória", recorda.

Tiago Maia ao lado de Hulk no banco do FC Porto
Tiago Maia ao lado de Hulk no banco do FC PortoArquivo Pessoal

Tal como em muitos contos, o final do capítulo FC Porto conta com algumas notas de "tristeza": "Não, não foi decisão minha e confesso que fiquei um bocado triste. Estive 12 anos no FC Porto e foi-me comunicado por telefone que não contavam comigo e que podia procurar clube. Ainda perguntaram se eu queria ajuda nessa parte, mas como estava triste nem aceitei".

Vida que segue. Tiago Maia integra a convocatória de Ilídio Vale para o Mundial sub-20 na Colômbia (2011), sendo o único jogador presente nas escolhas do selecionador que se encontrava sem clube, e vive uma "experiência muito boa" em solo cafetero, com a equipa das quinas a sagrar-se vice-campeã mundial, "contra todas as expectativas". No regresso a Portugal, os jovens portugueses foram recebidos e condecorados pelo então Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, com a medalha da Ordem do Infante D. Henrique, por "mérito desportivo internacional".

Tiago Maia condecorado por Aníbal Cavaco Silva
Tiago Maia condecorado por Aníbal Cavaco SilvaArquivo Pessoal

As propostas foram chegando durante a participação no torneio internacional, mas a inocência natural da idade e até alguma "arrogância" fizeram com que as opções tomadas não fossem as melhores, ou pelo menos aquelas que pudessem dar o melhor seguimento a uma carreira que muitos esperavam ser auspiciosa alguns anos antes.

"És jovem e pensas que tens o mundo a teus pés. Tinha sido campeão de iniciados, juvenis e juniores... Tive propostas da terceira divisão, mas achava que aquilo não era para mim. Achava que só dava Liga ou Liga 2. Acabo por ir para o Santa Clara e já chego com a época a decorrer", explica Tiago Maia ao Flashscore.

"Fiquei uma época sem jogar e caí na realidade"

Não soma qualquer minuto oficial em 2011/12 e passa 2012/13 sem clube. Afinal, o que se passou?

"Foi um percalço. Não jogo no Santa Clara e sou abordado por um empresário com a oportunidade de ir para Angola, através da questão de a minha mãe ser angolana. Tinha 19 anos e a proposta era a seguinte: 10 mil dólares, hotel e comida. Falei com o Santa Clara para não contar comigo para a época seguinte, porque tinha interesse em ir para Angola. No entanto, houve um problema com a documentação e não chegamos a acordo porque o clube tinha de inscrever-me como extra-comunitário e achavam que não fazia sentido queimar essa vaga com um guarda-redes. Foi um choque", justifica.

Tiago Maia ao serviço das seleções jovens de Portugal
Tiago Maia ao serviço das seleções jovens de PortugalArquivo Pessoal

"Tinha tudo para ganhar 10 mil dólares e acabo sem nada. Ainda podia ser inscrito no Campeonato Nacional de Seniores, mas ainda estava iludido e um empresário que conheci também me dizia para não ir para o CNS, porque ia cair no meu estatuto. Confiei... Um ano depois de ter estado no Mundial, estava a treinar com miúdos de 10 e 15 anos e um treinador de guarda-redes por minha conta", prossegue.

"Estamos a chegar a dezembro e surge a oportunidade de ir para a MLS, dos Estados Unidos, mas um dos requisitos para assinar era de que os jogadores tivessem pelo menos um jogo realizado como profissional e eu não tinha. Ou seja, mais uma hipótese de sucesso que se perdeu. Fiquei uma época sem jogar e caí na realidade. Não era tão bom quanto isso e pus em causa até as minhas capacidades", remata a história.

Após dois anos difíceis, o Espinho abre-lhe a porta do Campeonato de Portugal e no ano seguinte dá o salto para o Olhanense, então na Liga 2, onde passa duas temporadas. Entretanto, em 2016, dá-se o regresso aos Açores, desta feita para o Praiense, onde luta durante quatro anos para colocar o emblema da Praia da Vitória nos campeonatos profissionais. Sem sucesso no final.

A pandemia de Covid-19 interrompeu os campeonatos não profissionais em 2019/20 e roubou (mais uma vez) o sonho da promoção ao Praiense, além de ter assumido uma influência preponderante na forma como Tiago Maia, então com 27 anos, passou a encarar o futuro profissional e pessoal.

Tiago Maia vestiu as cores do Praiense durante quatro temporadas
Tiago Maia vestiu as cores do Praiense durante quatro temporadasArquivo Pessoal

"Decidi tomar as rédeas da minha vida"

A vida de futebolista depende de muitos fatores. O contexto, as ligações e o sucesso desportivo, claro, embora este último não seja sinónimo de uma boa carreira. As experiências vividas por Tiago Maia nos primeiros anos de futebol sénior levaram-no a perceber o mais importante e a não ficar agarrado a algo que pode não ser suficiente para cumprir com os seus desejos. Se o caminho não é pelo futebol, que seja por outro lado. Se em vez de andar ao sabor do vento, por que não assumir o próprio destino? Assim foi.

"Eu percebi que estava numa fase em que ia estar em casa, sem Segurança Social, e sem qualquer rendimento, à espera que os clubes decidissem voltar a treinar e que eu tivesse a hipótese de singrar noutro clube para decidir a minha vida. Agora vais para Mirandela, agora vais para Braga... Eu estava condicionado na minha vida, mesmo a fazer as coisas bem, a alguém gostar daquilo que eu faço para me escolher para determinada posição. Chegas a um ponto em que não tens o controlo da tua própria vida", analisa.

"Muitos acharam que foi uma decisão precipitada, mas foi muito consciente. Percebi que existiam dois caminhos: ou ia andar na mão dos outros ou ia tomar as rédeas daquilo que era a minha vida. Eu percebi claramente qual seria o melhor caminho. Decidi fixar-me no Algarve e procurar um clube dentro das possibilidades que existiam e desenvolver outra atividade", completa.

Tiago Maia trabalha na Century 21
Tiago Maia trabalha na Century 21Arquivo Pessoal

É aí que aparece o Louletano e... a consultoria imobiliária.

"Percebi que tinha uma boa capacidade de comunicação e que não era um jogador de futebol que não sabia fazer mais coisas. Quando comecei a ter algum sucesso na área da consultoria, percebi que a longevidade que eu tinha nessa carreira era muito maior do que na carreira de futebolista. Foi aí que pensei: 'se eu quero um determinado rendimento para o meu estilo de vida e não consigo no futebol, e se consigo isso noutra área, então é noutra área que vou investir, mesmo que tenha de abdicar do sonho do futebol'", explica Tiago Maia.

Curiosamente, depois de tanto tentar no Praiense, foi quando entrou na nova área que acabou por conseguir a subida de divisão no Moncarapachense, "contra todas as expectativas", até porque "existiam pessoas que nem o nome do clube conseguiam dizer", e foi aí que houve o primeiro conflito entre o papel de guarda-redes e o de consultor imobiliário.

Tiago Maia celebrou várias conquistas no Moncarapachense
Tiago Maia celebrou várias conquistas no MoncarapachenseArquivo Pessoal

Os horários dos treinos eram incompatíveis com a nova atividade e Tiago não teve dúvidas em meter o futebol de lado. Ainda recebeu o convite do Olhanense, mas não demorou a perceber que também era incompatível. Saiu e focou-se a 100% no imobiliário e a entrada para a Century 21 contribuiu para uma "ascensão considerável no desempenho e faturações". O segundo lugar em transações e faturação imobiliária na agência em Faro no passado mês de março, entre mais de 30 consultores, é apenas a parte mais visível do seu sucesso numa nova profissão que tanto ama. 

"Quem me segue no dia-a-dia sabe que eu faço isto com prazer. O facto de poder dar alegria às pessoas através da minha profissão deixa-me muito motivado. Tem sido uma aposta inteligente da minha parte. As pessoas procuram-me, mesmo eu não sendo de Olhão", atira.

Tiago Maia tornou-se um consultor imobiliário de sucesso
Tiago Maia tornou-se um consultor imobiliário de sucessoArquivo Pessoal

"O meu trabalho não é monótono e é muitas vezes invisível. É preciso semear para colher mais à frente. Não é abrir o apartamento, mostrar e está feito. É preciso ser persistente. (...) Eu estou consciente do que tenho de fazer para ter sucesso. Por exemplo, é quando ajudo a vender uma casa que tenho de investir mais em promoção. O meu telefone está em constante atividade e estou sempre a falar com os clientes. É exigente, mas faço com muito prazer", sublinha.

"Vocês foram os eleitos para reerguer este clube"

O futebol esteve guardado numa gaveta durante nove meses e a felicidade com que abraçou a área da consultoria imobiliária não dava perspetivas de que ela se fosse abrir de novo. Mas houve um chamamento muito forte. Emocional. O histórico Sporting Clube Olhanense tinha renascido com o nome SC Olhanense 1912, com o icónico Manuel Cajuda como presidente, e o guarda-redes deixou-se cativar pelo espírito de missão.

Reuniu com o presidente e aceitou as condições sem regatear. Não era pelo dinheiro, nem por aquilo que o futebol lhe podia dar em termos de carreira, Tiago Maia queria ser apenas mais um a ajudar a reerguer os leões de Olhão.

"Estou completamente resolvido a nível profissional e já não vejo o futebol como obsessão. Portanto, a possibilidade de reerguer um clube histórico era quase como um objetivo pessoal. Quero muito ajudar esta cidade que vive muito o futebol a chegar a um patamar em que acredito que mereça estar. Não sei se vou estar até esse tempo, mas enquanto tiver força...", promete o guardião.

Tiago Maia ajuda a reerguer o histórico SC Olhanense 1912
Tiago Maia ajuda a reerguer o histórico SC Olhanense 1912Arquivo Pessoal

"O Olhanense é um clube que está enraizado na cidade. As gentes de Olhão gostam de futebol. São pessoas que vivem maioritariamente de atividades piscatórias, da apanha do marisco na ria Formosa, que nasceram em bairros de pescadores, e ir ver o Olhanense acaba por ser o escape emocional depois de uma semana de trabalho...", prossegue Tiago Maia, visivelmente comovido.

"Eu tenho um lema: 'prazer de fazer as pessoas felizes'. E tal como no imobiliário, quando me sinto útil por ajudar uma pessoa a vender ou a comprar uma casa, aqui no Olhanense também sinto muito isso. Não é por aquilo que ganho, mas sim pelo prazer que consigo dar a estas pessoas que têm uma vida dura e que no fim de semana estão ali para apoiar-nos. Muitas abdicam de estar com a família para ir ver o Olhanense e isso dá-nos uma responsabilidade enorme. É uma cidade inteira junta para reerguer um clube histórico", sustenta.

Um dos primeiros jogos da temporada no mítico Estádio José Arcanjo contou com a presença de mais de três mil adeptos nas bancadas e isso tem motivado um plantel que lidera a 2.ª divisão distrital da AF Algarve. "Vocês foram os eleitos para reerguer este clube", pode ler-se nas paredes do balneário do SC Olhanense.

O clube tem passado por uma reestruturação muito grande e tem sido feito um trabalho gigantesco para recuperar a sua alma e identidade, com a aposta reforçada na formação e no desenvolvimento do futebol feminino. Há alguns meses, Manuel Cajuda disse, numa entrevista à agência Lusa, que o clube de Olhão estava em coma. Agora, está um pouco melhor.

"Diziam por aí que o nosso plantel era o refugo das outras equipas, mas estamos a fazer uma época muito boa, por mérito nosso. No início ninguém queria vir para cá, mas as condições têm vindo a crescer e já existem jogadores com interesse em representar o SC Olhanense 1912 para o ano. Não digo que estamos em coma, mas digo que estamos nos cuidados intensivos. Estamos vivos", conta.

Dois "guarda-redes" na baliza do SC Olhanense 1912

Satisfeito com o equilíbrio que encontrou na sua vida, Tiago Maia tem um conselho muito claro para os mais jovens: "Devem testar sempre o limite para não ficarem com o saudosismo de que poderia ter dado mais. Se realmente querem ser jogadores de futebol e fazer disso vida devem lutar por isso. Mas sempre de forma consciente".

"Os estudos são importantes, na medida em que devem capacitar-se com o máximo de ferramentas possíveis. Assim, se o futebol não der certo, conseguem seguir um caminho que gostam e não um que a sociedade quiser impor", acrescenta.

Tiago Maia aponta para... Tiago Maia
Tiago Maia aponta para... Tiago MaiaArquivo Pessoal

A fechar e em jeito de brincadeira, o guarda-redes Tiago Maia comenta a imagem curiosa em que surge na baliza do SC Olhanense e atrás dele está um cartaz com o consultor imobiliário Tiago Maia. A mesma pessoa, claro.

"Em jeito de brincadeira, costumo dizer nos jogos que naquela baliza nunca se marca porque estão lá dois guarda-redes", remata, entre risos.

Reportagem de Rodrigo Coimbra
Reportagem de Rodrigo CoimbraFlashscore