AVS 1-0 Benfica B
Depois de três derrotas consecutivas com a Oliveirense (0-1) e os candidatos Santa Clara (2-1) e Nacional (0-1), a equipa surpresa comandada por Jorge Costa voltou às vitórias graças ao contributo de um velho conhecido. O brasileiro Nenê continua a fazer o que melhor sabe... e de que forma!
Já depois de ter ameaçado de cabeça, o avançado fez o único golo da partida num livre direto, com uma folha seca que não deu hipóteses de defesa a Léo Kokubo. Aos 40 anos, Nenê apontou o sexto golo e é o terceiro marcador da prova, em igualdade com outros quatro futebolistas.
Apesar de vários lances de perigo para os dois lados, o resultado não se alterou até ao apito final e o recém-formado AVS aproveitou para subir, de forma provisória, ao segundo lugar da tabela, colocando pressão sobre o Santa Clara, que só entra em campo no domingo.
Nacional 2-1 Paços de Ferreira
São já 10 jogos seguidos sem perder para a Liga 2! O Nacional, orientado por Tiago Margarido, está em grande e nem o Paços de Ferreira, recém despromovido, travou o bom momento do conjunto insular.
Longe das equipas apontadas à subida, o Nacional começa a perfilar-se como candidato, embora ainda haja muito campeonato para disputar.
Nesta jornada, o Nacional foi melhor, mas acabou a sofrer nos instantes finais, depois de Matchoi Djaló ter reduzido para os Castores.
Olhando para o que aconteceu na primeira etapa, o sofrimento madeirense era desnecessário. O arranque foi forte e só não começou com um golo aos cinco minutos porque Jesús Ramírez rematou à trave.
Para o Paços, os problemas começaram aí, continuaram com a lesão de Costinha, substituído logo aos 10 minutos e foram agudizados com o golo de Luís Esteves (23 minutos), num desvio subtil na pequena área, após cruzamento de Gustavo Silva.
Apesar da superioridade clara da equipa do Nacional, o Paços de Ferreira acabou a primeira parte com uma clara ameaça de golo, por intermédio de Gorby, num lance que serviu de tónico para um segundo tempo mais bem conseguido por parte da equipa nortenha.
No entanto, Luís Esteves voltou a aparecer com a assistência de André Sousa que permitiu chegar ao 2-0 e controlar a partida, apesar do assédio do Paços de Ferreira após o 2-1, alcançado apenas aos 86 minutos de jogo. Para já, o Nacional é líder isolada.
Recorde aqui as incidências do encontro
Depois de dois empates consecutivos, a formação de Oliveira de Azeméis regressou ao estádio Carlos Osório para tentar acompanhar o comboio da subida, mas a tarefa não era fácil diante de uns dragões em boa forma e com vantagem pontual na tabela.
A primeira parte teve sinal mais dos visitantes, com Wendel Silva ameaçador na tentativa de se isolar ainda mais no topo da lista de melhores marcadores, tendo, inclusive, acertado no ferro já perto do intervalo. Por outro lado, os anfitriões só ameaçaram de bola parada, com Zé Pedro a ficar perto de marcar à antiga equipa.
Os golos ficaram guardados para o segundo tempo, depois de os oliveirenses desperdiçarem a melhor oportunidade até então, na qual Anthony Carter e Filipe Alves não conseguiram desviar o cruzamento de Zé Leite. Ao fim de alguns avisos, Wendel chegou finalmente ao golo, servido por Gui Guedes, que amorteceu o cruzamento de Marcus para a finalização do brasileiro, aos 56 minutos.
Um dos dados mais curiosos desta edição é que sempre que Wendel marca, Marcus Abraham também o faz. Quatro minutos depois, uma triangulação sobre a esquerda abriu espaço ao cruzamento de Nilton Varela e o nigeriano surgiu sozinho ao segundo poste para se juntar ao companheiro de equipa na lista de marcadores.
Wendel poderia ter marcado logo a seguir, mas isolado perante Nuno Macedo, tentou o chapéu que saiu ligeiramente ao lado. No entanto, pouco depois, Marcus Abraham arrancou para cima da defesa, desmarcou o companheiro com um passe à Ronaldinho (sem ver) e o brasileiro bisou no encontro.
O destino dos três pontos ficou decidido em pouco mais de 10 minutos, embora a Oliveirense ainda tenha tentado reduzir as diferenças, num remate de Ibrahima. Já desmotivados, os anfitriões receberam uma prenda caída do céu, quando Romain Correia agarrou o passe de Francisco Meixedo num pontapé de baliza. Um lance caricato, que Zé Pedro não desperdiçou para juntar mais um à sua conta e fazer o resultado final.
