Recorde as principais incidências da partida

Santa Clara e Académico de Viseu abriram a 7.ª jornada, em São Miguel, e confirmou-se o momento de contraste entre as duas equipas. Se os açorianos seguem confiantes em virtude dos resultados que têm alcançado neste arranque de temporada, os viseenses continuam bem longe do registo da temporada passada e que os colocou, em determinado momento, na luta pela subida de divisão.
Sempre com o jogo muito bem controlado, sem ser deslumbrante, mas muito eficaz, um apanágio do que tem sido esta equipa de Vasco Matos, o Santa Clara assumiu as rédeas do encontro desde muito cedo e a vantagem apareceu com alguma naturalidade, aos 10 minutos, na sequência de uma grande penalidade assinalada por mão na bola de Miguel Bandarra no interior da área do Académico.

O ar do lateral dos viseenses era o espelho da alma da equipa. Encarregue da marcação do castigo máximo, Bruno Almeida desferiu um remate fortíssimo que só parou no fundo da baliza de Gril. A resposta dos visitantes foi dada a espaços, embora nunca se tenha sentido que o Santa Clara tivesse o jogo tremido.
De futebol previsível e algo inconsequente, o Académico voltou a sofrer num lance de bola parada, em que também não teve a sorte do seu lado. Novamente Bruno Almeida a assumir a marcação, neste caso de um livre frontal, e a bola a sofrer um desvio traiçoeiro para o 2-0. Corria o minuto 53 e tudo ficou muito mais difícil para a equipa de Vítor Martins.
O treinador do Académico ainda reforçou o ataque com Labila, Petkov e Maiga, numa tentativa quase desesperada de reduzir a desvantagem no marcador, mas todos os esforços revelaram-se infrutíferos, com André Clóvis, ainda em branco na Liga Portugal 2, a protagonizar os melhores lances, que nunca chegaram a incomodar verdadeiramente Gabriel Batista.
