António Miguel Cardoso e a saída de Paulo Turra: "A liderança enfraqueceu, sentimos que já não existia caminho"

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António Miguel Cardoso e a saída de Paulo Turra: "A liderança enfraqueceu, sentimos que já não existia caminho"

António Miguel Cardoso, presidente do Vitória de Guimarães
António Miguel Cardoso, presidente do Vitória de GuimarãesVitória SC
António Miguel Cardoso, presidente do Vitória de Guimaraes, explicou esta quarta-feira, na conferência de imprensa de apresentação de Álvaro Pacheco como novo treinador, os motivos que levaram ao despedimento de Paulo Turra, técnico brasileiro que esteve apenas seis jogos no comando técnico do clube.

"Como lideres, quando temos a responsabilidade de gerir o Vitória e sabemos que nestas decisões há ruído, por convicção acreditámos que as coisas iam funcionar com o Moreno e estivemos sempre ao lado dele. Este ano, a época começou com o mister Moreno a querer sair, estava desgastado, foi uma decisão dele. Nós achávamos que era muito importante ter duas características na entrada do novo treinador: a questão do rendimento físico e a liderança que era preciso que existisse no balneário, Em alguns momentos, essa liderança enfraqueceu, sentimos que já não existia caminho. Sabemos que as coisas não correram bem, as coisas estavam decididas e vamos à procura da liderança. o Álvaro é alguém que acompanhamos e gostamos muito e há uma característica importante neste momento, que é a liderança, e neste aspeto estamos salvaguardados", afirmou António Miguel Cardoso, negando que Álvaro Pacheco tivesse sido uma opção antes da contratação de Paulo Turra.

"É evidente que temos treinadores que são referências. Gostávamos dele mas estava a trabalhar, temos todo o respeito pelo Estoril e, na altura, não equacionamos. Neste momento, existindo disponibilidade, optámos por ir buscar um treinador que nos da todas as garantias", explicou o presidente do Vitória de Guimarães, recusando um cenário de instabilidade.

"Não consigo ver as coisas dessa forma, temos de ter a capacidade de tomar as decisões perante as coisas que vão acontecendo. Os próprios associados, alguns deles estiveram contra o Moreno e mantivemos a nossa decisão. Este ano, o Moreno quis sair, mais uma vez tivemos de reagir, reagimos com total confiança. A equipa cresceu, mérito para o Paulo Turra. Se procurasse estabilidade, deixávamos as coisas como estavam. Era confortável não fazer nada mas a administração do Vitória veio aqui para liderar. Quando sentimos que as coisas não estão bem, corrigirmos. e foi isso que fizemos", defendeu o líder do Vitória.