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O encontro com o Estrela da Amadora pode ser a primeira oportunidade para ver alguns destes nomes ao vivo e o facto é que alguns prometem dar que falar no Bessa e na Liga Portugal. Com o objetivo de sair do último lugar da tabela e evitar a descida de divisão, o Boavista fez nove adições a um plantel carente de experiência e talento para tirar a equipa da situação aflita. Apresentamos um a um.
Tomas Vaclik (guarda-redes)
A baliza foi um dos grandes problemas do Boavista ao longo da época, depois dos dois guarda-redes terem sofrido a mesma lesão num treino, o que obrigou à estreia do jovem Tomé Sousa, com apenas 17 anos, e à chamada de César, antigo jogador dos axadrezados que tem sido, até então, o titular.
A situação deverá mudar de imediato com a chegada de Vaclik. Internacional 54 vezes pela República Checa, o guarda-redes de 35 anos já ganhou uma Liga Europa pelo Sevilha e conta ainda com passagens por Basileia e Olympiacos. Na época passada, jogou no Albacete.
Osman Kakay (Defesa-direito)
O Boavista encontrou um nome com experiência num campeonato competitivo como o Championship para ocupar, finalmente, a vaga deixada em aberto após a saída de Pedro Malheiro.
Kakay é um lateral direito com passagem pelo Championship (98 jogos), ao serviço do QPR, e que gosta de arriscar em situações de um para um no último terço, destacando-se assim pelas oportunidades de golo que consegue criar e por aparecer na área contrária.
Sidoine Fogning (Defesa-central)
Longe dos nomes sonantes que chegaram ao Estádio do Bessa, Fogning vem do modesto Coimbrões, onde venceu a Divisão Liga Pro da AF Porto e a Taça da AF Porto.
O camaronês de 23 anos de 1,95m fez testes no Boavista e agradou à estrutura, acabando por ganhar a oportunidade de se juntar a um plantel que agora passa a ter várias opções para o eixo defensivo. Ao contrário da maioria dos colegas, assinou um contrato de três época e meia com a Pantera.
Vitalii Lystsov (Defesa-central)
O central russo é um dos nomes mais conhecidos para os adeptos portugueses. Formado no Lokomotiv, chegou como uma jovem promessa a Portugal, na altura para jogar na União de Leiria.
Após passagens por Benfica B e Tondela, regressou à Rússia, mas acabou por voltar na época passada. Fez 18 jogos na União de Leiria e contribuiu para a manutenção na Liga 2. O jogador de 29 anos não prima pela velocidade, mas com 1,92m pode acrescentar no aspeto físico.
Steven Vitória (Defesa-central)
Bem mais experiente na Liga Portugal do que Lystsov, Steven Vitória volta ao primeiro escalão depois de terminar contrato com o Desportivo de Chaves, que desceu de divisão na época passada.
Aos 38 anos, o internacional canadiano conta com 135 jogos na Liga Portugal e promete acrescentar experiência, mas também poder de finalização nas áreas contrárias - já leva 29 golos marcados no primeiro escalão do futebol português.
Layvin Kurzawa (Defesa esquerdo)
Aquilo que inicialmente parecia um mero rumor sem sentido acabou por confirmar-se e Layvin Kurzawa, antigo jogador do PSG e internacional 13 vezes pela França, veio mesmo jogar para o Boavista.
O lateral esquerdo apareceu cedo no futebol francês e, depois de brilhar ao serviço do Mónaco, acabou por rumar ao Principado, onde fez uma carreira em trajetória descendente. Ainda assim, o currículo é invejável (5 Ligue 1, 5 Taças de França, 5 Supertaças, 4 Taças da Liga) e vai certamente acrescentar, especialmente no aspeto ofensivo, tendo em conta que é um jogador capaz de se aventurar com à vontade no meio-campo adversário.
Marco van Ginkel (Médio-centro)
Atendendo à última temporada, Marco van Ginkel promete ser o grande reforço do Boavista para o que resta da época. Aos 32 anos, o internacional neerlandês ainda tem algum futebol pela frente e mostrou isso mesmo na época passada, ao serviço do Vitesse.
O antigo jogador de Chelsea, Milan e PSV voltou ao clube que o formou em 2022/23 e fez uma boa temporada na época passada - 32 jogos, sete golos marcados e duas assistências. Bozeník, por exemplo, vai certamente gostar de contar com a presença deste médio criativo, mas ao mesmo tempo muito capaz no capítulo da finalização.
Moussa Koné (Extremo)
Os axadrezados também reforçaram o setor mais ofensivo com algumas peças, especialmente para os corredores, onde pode jogar Moussa Koné.
O senegalês natural de Dakar estava sem jogar desde que deixou o DAC, da Eslováquia, na segunda metade da época passada, colocando um ponto final na ligação ao LASK Link. No início da carreira mostrou ser um jogador com veia goleadora - 20 golos no Zurique -, mas nos últimos anos caiu de rendimento. Ainda assim, nota para a polivalência do senegalês, que pode jogar em todas as posições do ataque.
Gboly Ariyibi (Extremo)
As apresentações terminam com Gboly Ariyibi, extremo de 30 anos que também pode atuar nos dois flancos, embora prefira claramente o direito, e que nasceu nos EUA.
Produto das escolas do Southampton, Ariyibi representou vários emblemas em Inglaterra, mas passou as últimas três temporadas na Turquia. Na época passada, jogou no segundo escalão da Turquia e participou em 26 partidas.