"É um feito memorável. Se olhar para trás, vejo que o tempo passou muito rápido. Lembro-me que ainda ontem era uma criança aqui no Benfica Campus, atrás dos seus sonhos... e tinha o sonho de fazer um jogo pela equipa principal. E hoje (sábado), ao ver que já consegui alcançar esta marca dos 100 jogos, creio que é algo memorável para mim", disse.
"Foi um jogo que acho que ficou na memória de todos os adeptos porque fizemos um resultado, em casa, histórico contra o Nacional. Lembro-me que estava na expectativa, nesse jogo, de entrar. Ao intervalo já estava à espera de entrar porque o resultado estava favorável, e, quando vejo o míster a chamar-me para entrar, vejo que era o momento que tanto tinha desejado", lembrou ainda.
Depois de 100 jogos pelas águias, Florentino Luís falou um pouco sobre um dos seus pontos fortes, o desarme.
"Acho que as pessoas me chamam de "polvo" um pouco por causa disso, dos desarmes e das interceções que faço durante o jogo. É uma das características mais fortes do meu jogo".
"Eu sempre tentei entender muito do jogo, e sempre, desde a formação, tentei captar tudo o que os místers me diziam e ficar atento aos pormenores, aos detalhes. Creio que um jogador que joga na posição 6 tem de ser um equilíbrio, tanto para atacar como para defender", acrescentou.
Por fim, o camisola 61 do Benfica voltou atrás no tempo e recordou a fase em que era... defesa-central.
"Recordo-me que quando entrei aqui no Benfica ainda era defesa, jogava a defesa-central. Depois, quando começámos a jogar futebol de 11, passei para lateral-direito, e houve um jogo – acho que foi nos Iniciados A ou nos Iniciados B – em que nós não tínhamos médios-defensivos, estavam lesionados, e o míster perguntou-me se eu queria jogar a médio. Eu disse: "Claro, quero é ir lá para dentro." Joguei a médio e correu tudo bem".