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O calendário apertado do SC Braga - que jogou ainda na quarta-feira e vai a casa do Real Madrid na próxima quarta-feira - obrigou Artur Jorge a poupar Niakaté e a lançar uma dupla de centrais composta por José Fonte e Paulo Oliveira, com Banza a liderar o ataque. Por seu lado, o Portimonense apresentou Mauricio no lugar do castigado Dener.

O SC Braga até marcou no primeiro lance de perigo, mas a bandeirola subiu para assinalar a posição irregular de Ricardo Horta no momento do passe de Al Musrati. No entanto, vale a pena registar o belo passe de líbio e a receção e finalização com toque de classe do capitão.
Os algarvios responderam com eficácia: aos 10 minutos, num pontapé de canto estudado, Gonçalo Costa cruzou para o coração da área onde apareceu Pedrão a desviar para inaugurar o marcador.
Na outra baliza, Vinicius Silvestre mostrou-se presente ao sair rapidamente da baliza para fazer a mancha a Álvaro Djálo. Pouco depois, o avançado espanhol pediu grande penalidade num lance com Gonçalo Costa. Os gverrueiros começavam a crescer e a assumir o controlo do jogo, mas o empate teimava em não aparecer.
A reta final da primeira parte trouxe várias ocasiões de golo, primeiro Ricardo Horta cobrou um livre para defesa atenta de Vinicius, depois foi Bruma a fletir para o meio e a rematar muito perto da trave. Na outra baliza, Mauricio desperdiçou de forma clamorosa o 0-2 num lance muito semelhante ao do golo, embora estivesse adiantado. Foi apenas o segundo remate do Portimonense na primeira parte.
Já em tempo de descontos, Álvaro Djaló teve espaço para rematar dentro de área depois de uma bela combinação com Bruma, mas estava com pontaria a mais e acertou na trave.

Sem alterações ao intervalo, o SC Braga entrou com o pé no acelerador: logo no reatamento, Bruma deixou um adversário para trás sobre a esquerda, cruzou rasteiro ao primeiro poste, onde apareceu Ricardo Horta, de rompante, a desviar de calcanhar com um toque de classe para o empate.
Logo a seguir, o capitão tentou devolver o gesto ao compatriota que foi impedido por uma grande estirada de Vinicius Silvestre, que nada podia fazer quando Luís Godinho assinalou grande penalidade por mão de Mauricio, num lance confuso em que Banza acertou no ferro. Na conversão, Al Musrati não deu hipóteses com um remate colocado.
O ritmo acalmou, mas não por muito tempo, porque em menos de 15 minutos, o SC Braga virou o jogo do avesso. Aos 58 minutos, foi a vez de Álvaro Djaló inscrever o nome na lista dos marcadores, aproveitando uma bola recuperada em zona alta para fazer uma tabela com Banza e colocar a bola por entre as pernas de Vinicius para assinar o 3-1.
O golo da tranquilidade abriu espaço às mexidas dos dois lado e o recém-entrado Seck tentou abanar a monotonia algarvia com um tiro que saiu por cima da trave. Em mais um pontapé de canto, Pedrão rematou de primeira para o bis, mas Matheus respondeu com uma boa defesa.
A segunda parte não sorriu aos homens de Paulo Sérgio. Aos 82 minutos, Alemão derrubou Banza na grande área e o avançado francês não desperdiçou a oportunidade de molhar a sopa e fazer o quarto golo na conversão do castigo máximo. O melhor que o portimonense conseguiu foi, novamente, ver Matheus a negar o golo com uma excelente intervenção a um remate colocado de Carlinhos.
Se a reviravolta aconteceu em oito minutos, o hat-trick do avançado francês foi ainda mais rápido. Aos 87 aproveitou o passe de André Horta para, à meia volta, rematar cruzado para o quinto golo e, já em cima dos 90, Banza aproveitou o mau alívio de Filipe Relvas para zona proibida e só teve de encostar para estabelecer o resultado final.
Homem do jogo Flashscore: Simon Banza (SC Braga).

