Ricardo Paiva explicou que o triunfo frente ao Estoril, na última jornada, trouxe mais ânimo ao balneário para preparar este encontro, mas salientou as dificuldades do caminho que ainda falta percorrer.
“Trabalhar sobre triunfos é sempre melhor, mas o nosso plano não se alterou em nada, porque o percurso continuará a ser complicado, e estamos muito conscientes da missão difícil que temos. Não só porque ainda há muita coisa pela frente, como agora espera-nos um jogo de elevado grau de dificuldade, pelo que é obrigatório trabalhar com a mesma seriedade e empenho”, referiu.
Sobre o adversário, o técnico boavisteiro defendeu que o último lugar que ocupa na classificação não espelha em nada a qualidade que o Chaves representa.
“O último lugar do Chaves diz muito pouco em relação à qualidade do seu plantel e até ao final da época muita coisa se vai alterar. O nosso adversário reforçou-se bem no mercado de inverno. É uma equipa com muitas soluções, experiência e qualidade, mas que nos últimos jogos não conseguiu traduzir em pontos tudo o que fez por detalhes, pelo que preparamos o jogo com a máxima seriedade a contar com estes fatores todos e sabendo que o Chaves vai exigir o melhor de nós”, frisou.
Ricardo Paiva fez ainda uma análise ao rendimento do Boavista no jogo com o Estoril, ao que esteve mal e trouxe alguma intranquilidade ao grupo.
“Fazemos sempre uma análise aos jogos e ao que motivou uma perda de rendimento. Essa situação deveu-se ao golo sofrido, que mexeu um bocado com as cabeças. Mas ficou depois uma boa imagem e uma situação controlada da nossa parte. Tem a ver com índices de concentração e disponibilidade”, frisou ainda.
O Boavista, em nono classificado, com 24 pontos, joga, este sábado, às 15:30, em casa do Desportivo de Chaves, em último, com 14 pontos, em jogo da 22.ª jornada da Liga portuguesa de futebol, que será arbitrado por Hélder Carvalho, da Associação de Futebol de Santarém.